Leonardo Cabral em 26 de Outubro de 2019
Reprodução/ El Deber
Evo está convocando Ministros do Brasil, Argentina e EUA para acompanhar relatório da OEA
“Agora eles levam seus militantes às ruas para odiar os indígenas, representantes do campo, os bartolines (...) Eles estão buscando um morto para nos culparem. Temos informações de que há mais policiais feridos do que população, que com vandalismo protesta”, disse o chefe de Estado no aniversário da Umopar, a tempo de felicitar “a paciência” da Polícia Boliviana pelos “ataques” ocorridos em toda a Bolívia por parte das lideranças políticas contrárias ao atual governo.
Evo Morales ainda convocou que os ministros das Relações Exteriores do Brasil, Argentina, Colômbia e Estados Unidos (EUA) que duvidem de sua vitória eleitoral, se sintam convidados a rever a transparência do processo, antecipando que, “se houver fraude, no dia seguinte, convocaremos o segundo turno”, afirmou.
Em suas palavras, o presidente reeleito disse que, “nunca escondemos e nunca houve fraudes”, em relação a apuração dos votos, alertando que a única coisa que os manifestantes querem é, “prejudicar a Bolívia”, enfatizando que a greve em Santa Cruz não se deve a reivindicações, mas tem um caráter "político", apontando uma perda diária de 3,5 milhões de dólares.
“Eles não querem que a Bolívia seja a primeira em crescimento econômico este ano, eles não querem que a Bolívia seja a primeira em crescimento econômico na América do Sul nos próximos anos (...) Convocam a população a ser responsável por nossa economia, certamente por causa desses grupos não mais haverá o décimo terceiro salário, certamente para esses grupos não haverá, porque não são todos, são alguns grupos, principalmente da cidade”, afirmou Evo.
O presidente observou que há "inveja" e "egoísmo" sobre como seu governo administra a Bolívia. “Eles estão instigando o ódio, a violência. Uma coisa são diferenças ideológicas, outra é atingir, odiar, discriminar”, afirmou.
Morales concluiu afirmando que “não existe fraude, tudo é mentira e mentira”, finalizou. Com informações do jornal El Deber.
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