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Quatro militares e um civil morreram durante conflitos na Bolívia

Leonardo Cabral em 12 de Junho de 2025

Reprodução/Unitel TV

Policiais mortos durante os conflitos na Bolívia

Três policiais e um bombeiro foram mortos durante conflitos em pontos de bloqueio denominados “evistas”, que defendem a candidatura do ex-presidente boliviano, Evo Morales, nas eleições de agosto. O Ministério Público também confirmou a morte de um civil, elevando o número de mortos para cinco após o dia mais violento, registrado na quarta-feira, 11 de junho, em Llallagua, Potosí, e também em Cochabamba.

Os policiais mortos eram dois subtenentes, um tenente e um sargento. Eles morreram entre ontem e hoje, quando a violência se intensificou durante os bloqueios montados nas estradas entre Cochabamba e Potosí.

Os policiais mortos foram identificados como: primeiro sargento Jesús Alberto Mamani Morales; tenente Brayan Jorge Barrozo Rodríguez (23 anos); tenente Carlos Enrique Apata Tola (34 anos) e segundo tenente Christian Calle Alcón, de aproximadamente 22 anos. Eles haviam sido enviados para as zonas de conflito onde as operações de bloqueio foram organizadas, inicialmente em Llallagua, Potosí.

O primeiro dia de violência ocorreu na última terça-feira (10), quando moradores tentaram desmobilizar os bloqueios, mas foram recebidos com ataques de dinamite. Instituições públicas e empresas no centro de Llallagua foram saqueadas e vandalizadas. Essa situação motivou a ação da polícia, que enviou agentes para a área e outros pontos de bloqueio entre Cochabamba e Potosí.

O segundo dia de violência, registrado ontem, deixou três policiais mortos e uma dúzia de feridos. Nesta quinta-feira, a quarta vítima foi confirmada. Ela foi encontrada em um terreno rochoso, apresentando sinais de violência e com seu uniforme policial espalhado pela área.

A resistência aos bloqueios evistas se transformou em violência, com ataques não apenas a membros da comunidade, como ocorreu em Llallagua, Potosí, mas também ao contingente policial destacado na área, chegando a incendiar o ônibus em que viajavam.

O epicentro dos conflitos está nas estradas entre Cochabamba, Oruro e Potosí, onde as tensões continuam.

Reprodução/Unitel TV

Bloqueios "evistas" continuam no País vizinho

Grupos mobilizados alinhados ao ex-presidente Evo Morales bloqueiam as rodovias do país há onze dias. Os protestos diminuíram em Santa Cruz, mas continuam na região oeste. Os manifestantes começaram os protestos exigindo soluções para a escassez de combustível e o aumento dos preços de produtos básicos. No entanto, o protesto passou a exigir a renúncia do presidente Luis Arce.

Civil morto

O Ministério Público confirmou a morte de um civil nos conflitos. A Diretora Nacional do Instituto de Investigações Forenses (IDIF), Ana Katherine Ramírez, anunciou nesta quinta-feira, em um comunicado, que "foram confirmadas cinco mortes em todo o país durante os conflitos causados ​​pelos bloqueios".

"De acordo com o relatório de casos atendidos pelo departamento de medicina legal, foram realizadas diversas avaliações de feridos nos confrontos, com um total de 109 avaliações. Foram registradas cinco mortes. Três delas eram policiais, um bombeiro, que perderam a vida em Llallagua, enquanto o quinto morto é um morador da comunidade do departamento de Cochabamba", afirmou. O relatório não fornece mais detalhes sobre o caso.

Com informações da TV Unitel.

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