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Explosão em casa usada como laboratório de droga deixou brasileiros feridos; um fugiu

Leonardo Cabral em 03 de Junho de 2025

Reprodução/El Deber

Imóvel era usado como laboratório de drogas há pelo menos dois meses

O que começou como uma resposta rápida ao combate a um incêndio, em uma casa no município de Warnes, ao norte de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, distante pouco mais de 600 km de Corumbá, acabou revelando um laboratório clandestino de processamento de maconha. O caso ocorreu na noite de ontem (02).

Conforme informações, dois brasileiros estavam no imóvel no momento da explosão, um deles fugiu e outro foi levado em estado grave, após sofrer queimaduras, para um hospital, onde segue internado sob escolta policial.

A explosão ocorreu pouco depois das 21h de segunda-feira. Quando os bombeiros apagaram o fogo e realizaram buscas na área, encontraram restos de maconha, resina e embalagens contendo resíduos de drogas, além de botijões de gás, levantando suspeitas de uma operação ilegal. O protocolo foi imediatamente acionado e os agentes da Felcn (Força Especial de Combate ao Narcotráfico) foram acionados.

Amílcar Ramírez, diretor departamental da Felcn em Santa Cruz, disse que 27 quilos e 850 gramas de maconha foram apreendidos, distribuídos em três sacos e vários pacotes semelhantes a tijolos. Ele confirmou que o imóvel era usado como laboratório de drogas há pelo menos dois meses.

"A casa era alugada por cidadãos estrangeiros. Foram encontradas evidências de substâncias controladas sendo processadas com gás, o que representa um risco enorme", disse o chefe de polícia à imprensa.

A explosão foi causada por uma faísca durante o manuseio do gás no processo de extração da resina da droga, uma técnica perigosa quando realizada em espaços fechados. A onda de choque foi tão forte que destruiu completamente os quartos, a cozinha e outras áreas do prédio.

O brasileiro que conseguiu escapar após a explosão, mesmo ferido, e está sendo procurado pela Felcn. 

A Felcn continua a investigação para saber se havia redes de distribuição associadas ao laboratório e se outras pessoas estão envolvidas.

Com informações do jornal El Deber.

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