PUBLICIDADE

Em reunião, ACIC reforça apoio à interdição da Brasbol

Marcelo Fernandes em 17 de Maio de 2013

A Associação Comercial e Empresarial de Corumbá (ACIC) promoveu no final da tarde desta sexta-feira, 17 de maio, uma manifestação de apoio à decisão da Prefeitura de interditar a feirinha Brasbol que funciona há 18 anos em instalações atrás do Cemitério Santa Cruz. A iniciativa da ACIC reuniu comerciantes de diversos segmentos econômicos da cidade.

A este Diário, o vice-presidente da ACIC, Lourival Vieira Costa, explicou que as finalidades do encontro - realizado no auditório da Associação Comercial - foram expressar o apoio ao Executivo Municipal e mostrar que o segmento é favorável a uma concorrência leal com todos pagando tributos e encargos sociais.

Fotos: Anderson Gallo/Diário Online

ACIC reuniu comerciantes de diversos segmentos econômicos da cidade

"São duas as finalidades, primeiro mostrar ao comércio local que é uma vitória contra o comércio clandestino que vinha acontecendo e dizer ao prefeito (Paulo Duarte) que o comércio local está apoiando a atitude. Não somos contra o comércio, mas precisamos de concorrência leal, que seja igual para todos. Não é justo que nós estabelecidos, paguemos impostos, tenhamos funcionários registrados. Se for à feirinha, as pessoas que lá trabalham não têm carteira assinada, não têm segurança. Os produtos lá vendidos são importados irregularmente, esse é o nosso posicionamento. Apoiar a atitude do prefeito", disse.

Lourival afirmou ainda que a ACIC há muito tempo pedia providências com relação ao comércio praticado na Brasbol. "Chegou num ponto insuportável, não é possível mais conviver com essa situação. Não podemos conviver é com a concorrência desleal", ressaltou o vice-presidente completando que na feirinha são vendidos "produtos importados sem impostos enquanto o comércio formal paga todos os impostos e encargos sociais", afirmou.

Participando da reunião, o empresário Otávio Philbois observou que uma das premissas estabelecidas para o comércio é não oferecer qualquer tipo de risco aos clientes. "O direito do trabalho é um direito universal e todos pleiteiam o trabalho. Entendemos que ao trabalhar com o comércio não podemos, de nenhuma forma, gerar riscos para a população. Isso deve ser evitado ao máximo. Se lá está havendo o risco de uma catástrofe ligada a incêndio e risco sanitário, entendo que realmente deve ser buscada solução que resolva essa questão para que não seja levada à população esse tipo de risco", argumentou.

Philbois disse ainda que o que deve ser entendido, nessa situação, é a necessidade de condições iguais de concorrência no setor. "A capacidade de fazer a concorrência é igual a todos, mas que a condição básica seja idêntica, com todos devidamente legalizados e embasados na legislação. A capacidade do grande ou do pequeno depende da vontade de trabalhar e da capacidade de cada um empreender. O comerciante, empresário de verdade, não pode, de nenhuma forma, ter medo da concorrência. A concorrência é salutar, importante e fundamental para o comércio desde que seja com condições equitativas de tributação, segurança e legalizados", completou.

Segmento é favorável a uma concorrência leal com todos pagando tributos e encargos sociais

Ao determinar a interdição da Brasbol, a Prefeitura alegou que a medida visa a readequação das instalações visando a defesa do princípio da legalidade e proporcionando segurança, conforto e qualidade de atendimento para os trabalhadores e pessoas que frequentam a feira em busca dos produtos ali vendidos. A determinação atende, segundo o Município, as disposições do Código de Posturas e foi recomendada pelo Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Ministério Público, por meio da 5ª Promotoria de Justiça de Corumbá.

Leia tambémFeirantes são notificados e advogada tenta barrar interdição na Justiça

Feirantes fazem passeata pedindo maior prazo e novo local para vendas

Comentários:

FABIO SANTOS: EU COMO CONSUMIDOR QUANDO QUERO COMPRAR ALGO IMPORTADO VIAJO ATÉ A BOLIVIA, VOU DE ONIBUS, LEVO 5 MINUTOS, ESTOU APOIANDO AS MICROS E PEQUENAS EMPRESAS DE CORUMBÁ QUE GERAM EMPREGOS COM CARTEIRA ASSINADA, E PAGAM SEUS IMPOSTOS, NÃO PODEMOS PERMITIR QUE ESTRANGEIROS DESRRESPEITEM AS NOSSAS LEIS, O BRASIL CHEGOU NESSE PATAMAR PORQUE SEMPRE PAGAMOS NOSSOS IMPOSTOS, COM ISSO TEMOS UM PAIS RICO E PROSPERO, PAGAR IMPOSTOS É OBRIGAÇÃO DE TODOS BRASILEIROS E ESTRANGEIROS, PARABÉNS AO PREFEITO PAULO DUARTE, MINISTÉRIO PUBLICO, ACIC E VIVA O BRASIL DOS BRASILEIROS.

Roberto Ferreira.: É fácil saber como a cidade é pequena que muitos comerciantes que se diz legalizado coloca produtos da Bolívia em sua vitrine ou estande, é bom que as autoridades atente para este detalhe.

José Marcio: TEM QUE COBRAR IMPOSTO E QUALIDADE DE TODO MUNDO. Até do povo que compra na 14 e vende em Corumbá/MS. O que esse povo da Associação Comercial deve fazer é pensar no consumidor Corumbaense e PARAR DE VENDER CARO. Brigar por redução das taxas. Afinal a concorrência é na FAIXA DE FRONTEIRA.

Clécio Alves de Moraes: Não tem problema,vamos até à Bolivia comoprar,pois o comércio de Corumbá gera empregos,mas também explora demais o consumidor.Eu duvido que não encontre produto comprado lá no pais vizinho na prateleira de muito comerciante"formal"aqui no centrão da cidade!!!

GERSON DOS SANTOS: Pessoal, parem de defender irregularidades, vcs não conhecem esse povo bolivianos, la no pais deles, o seu presidente esta obrigando a todos pagarem impostos, e eles não concordando com isso, estão todos correndo aqui pra Corumba, e tem um bando de desocupados que ainda defendem isso, vcs ainda não notararm que eles estão em toda parte da cidade, isso não corresponde somente a feirinha Brasbol, e sim na frentes dos supermercados, das farmacias, em cada esquina tem um vendendo de tudo. Então, essa historia de comerciante vender caro aqui não passa de demagogia, vcs lembram de como consumiamos gasolina deles, agora vai la, coloque gasolina com carro Brasileiro, eles te cobram preços diferenciados, eles fazem conosco la do outro lado o que eles querem, imaginem, eles fecham a fronteira, imagine, eles dependem muito mais de nos, imagine se fosse ao contrario, eles não nos permitiiria nem entrar no pais deles, Agora parem de defenter. E viva o Povo Brasileiro........

joana ferreira: nao concordo com o fechamento da feirinha porque a fronteira e bem ai nos compramos onde queremos imposto todos temos que pagar

keys pinheiro sales: sei que nao e facil mas tem que enteder que corumba nao e uma cidade grande e os comerciantes vende muito caro e a nossa populacao a maioria e pobre..QUEM UM TEMPO ATRAS NIMGUEM PODIA COMPRAR BRINQUEDO PORQUE ERA CARO HOJE NAO TEMOS A FERINHA QUE VENDE PARA ESSAS PESSOAS DE CLASSE BAIXA CERTO.......

ronei rojas de paula: ESSAS PALAVRAS DIZEM TUDO.(Pessoal, parem de defender irregularidades, vcs não conhecem esse povo bolivianos, la no pais deles, o seu presidente esta obrigando a todos pagarem impostos, e eles não concordando com isso, estão todos correndo aqui pra Corumba, e tem um bando de desocupados que ainda defendem isso, vcs ainda não notararm que eles estão em toda parte da cidade, isso não corresponde somente a feirinha Brasbol, e sim na frentes dos supermercados, das farmacias, em cada esquina tem um vendendo de tudo. Então, essa historia de comerciante vender caro aqui não passa de demagogia, vcs lembram de como consumiamos gasolina deles, agora vai la, coloque gasolina com carro Brasileiro, eles te cobram preços diferenciados, eles fazem conosco la do outro lado o que eles querem, imaginem, eles fecham a fronteira, imagine, eles dependem muito mais de nos, imagine se fosse ao contrario, eles não nos permitiiria nem entrar no pais deles, Agora parem de defenter. E viva o Povo Brasileiro........) PARABENS PAULO DUARTE VOCE FOI O UNICO QUE TEVE A CAPACIDADE DE AGIR A FAVOR DO CORUMBAENSE. EU E MINHA FAMILIA TE APOIAMOS.

José Marcio: Isso mesmo! Vamos arrebentar com os bolivianos que estão vendendo CDs, roupas que as pessoas que recebem pouco mais de um salário pode comprar. Isso mesmo! Apoie essa forma desordenada de fazer e acontecer. DEPOIS irão pedir para construir um muro gigante para que não passem seus carros roubados, para que diminua o furto ou roubo. Ninguém esta defendendo irregularidade. Mas sim, que se cobre efetivamente de todos. Sim! Tinha que ser feito isso, só que visando uma melhoria para os dois lados. DE QUE ADIANTA A SUA ROÇA COMEÇAR DAR FRUTOS E SEU VIZINHO MORRER DE FOME E TER QUE ROUBAR SUA PLANTAÇÃO. Não somos ruins. Na fronteira temos que melhorar. Temos que nos aproximar. É o LUGAR que temos. E temos que construir juntos. Tem espaço para todos. O estado não olha para as fronteiras. Os Centros acreditam que somos problemas. SIM, SOMOS! Somos, enquanto não aceitarmos as condições de FRONTEIRIÇOS. Com os problemas, as alegrias, as diferenças, as crenças, culturas e carrancas. E continuaremos sendo enquanto uns e outros procurar regar apenas a sua árvore.

PUBLICIDADE