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Locomotiva da Estação Primeira levou público para as arábias

Lívia Gaertner em 25 de Fevereiro de 2020

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Andreia e Anielson evoluiram com trajes dourados representando importante passagem para cultura islâmica

Penúltima escola de samba a desfilar pela avenida General Rondon na madrugada desta terça-feira, 24 de fevereiro, a Estação Primeira do Pantanal levou o público para as distantes terras do Oriente, onde as histórias têm toque de magia com tapetes voadores, lâmpadas que realizam desejos e muitos outros encantos contados por Sherazade.

O enredo “Waalaikum As-Sallam: As Mil e Uma Noites da Estação Primeira” levou cerca de 900 foliões para a passarela do samba divididos em 16 alas que foram anunciadas pela comissão de frente, onde 11 bailarinas e mais um elemento cênico, tripé, já conduziam de imediato o público para “as arábias” com a dança do ventre.

O carro abre-alas trouxe como alegoria principal o Expresso do Oriente que ligava Paris a Constantinopla (hoje Istambul), considerado um dos trens mais luxuosos do mundo, remetendo assim ao símbolo da escola, a locomotiva.

O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Andreia e Anielson, evoluiu com trajes dourados rememorando a passagem quando, para cessar um grande período de fome do povo árabe, Mohammad, do alto de sua santidade, lançou seu suor na terra, fecundando assim a semente do arroz.

O profeta do povo islâmico também foi o escolhido para figurar entre os setenta ritmistas da escola conduzidos pela batuta do mestre Rodrigo Medeiros. Os ritmistas contaram com todo carisma e juventude de Letícia Rojas, a mais nova rainha da bateria entre as escolas, com apenas 16 anos.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Letícia Rojas estreou como mais jovem rainha de bateria

A cidade sagrada de Meca, situada na Arábia Saudita, foi representada no segundo carro alegórico da Estação. No século VII, o profeta islâmico Maomé proclamou o Islã na cidade que era, então, um importante centro comercial.

As famosas histórias de Sherazade em suas Mil e uma Noites foi o tema reservado para a ala das baianas. A personagem fugia do destino cruel da morte, uma vez que, ao contar histórias ao Sultão, e não as terminava, forçava-o o manter viva a noiva para saber o fim da história na noite seguinte.

Em cores branca, vermelha e dourada, a apetitosa culinária árabe esteve presente no desfile entre os integrantes da 14ª ala, frisando que esses pratos são bastante apreciados entre os corumbaenses que têm grande influência da cultura oriental.

Os desejos realizados por uma lâmpada mágica de onde sai um gênio ganhou destaque no terceiro carro alegórico. No enredo, os desejos pedidos são Sorte, Paz e Esperança.

O carnavalesco Marcelo Ribeiro encerrou o desfile com alegoria que representou o ambiente de celebração e alegria típicos da comunidade Árabe, com muita fartura e extravagância. 

Galeria: G.R.E.S. Estação Primeira do Pantanal

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