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Abusando das cores, Estação Primeira se joga no fascinante universo do Circo

Leonardo Cabral em 20 de Fevereiro de 2023

Luciane de Moraes/Diário Corumbaense

Abre-alas com o símbolo da Estação, a Locomotiva

Anunciando espetáculo na avenida General Rondon, a Estação Primeira do Pantanal abriu a segunda noite de desfiles das escolas de samba de Corumbá, nesta segunda-feira, 20 de fevereiro. A agremiação apresentou o fascinante universo do circo e iniciou a apresentação dentro dos 15 minutos de tolerância dados pela Liesco (Liga Independente das Escolas de Samba), já que o desfile era para começar às 20h30.

No espetáculo, alegre e colorido, a Estação Primeira, mostrou todo o encanto e magia do circo, baseando-se na história das artes circenses e a sua trajetória no decorrer dos séculos, desde o surgimento do circo até os dias atuais, com o enredo: Hoje tem Alegria?  tem sim senhor! Batam palmas que o circo chegou.

A comissão de frente, com o Mestre de Cerimônia, representou os anfitriões de um evento. Composta por 10 componentes trajando figurinos de gala nas cores vermelho, branco, preto e verde, com acabamento em dourado e sua cartola, item indispensável de um mestre de cerimônia circense. 

Luciane de Moraes/Diário Corumbaense

Val Araújo e Patrícia Andrade representaram os domadores de animais

Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Val Araújo e Patrícia Andrade, veio como os domadores de animais que eram muito comuns nos circos de antigamente. Hoje, essa atração é proibida. Eles vestiam fantasia nas cores vermelho branco e preto com acabamento em dourado, exibindo toda elegância dos domadores da época. 

O carro alegórico Abre-Alas, mostrou a chegada do circo. Com o símbolo da agremiação, a Locomotiva, com uma roupagem colorida fazendo alusão ao mundo circense e o nome da agremiação. Esculturas de animais como elefante, girafa e um leão, estavam no carro, representando os animais que eram comuns nos circos. O carro trouxe ainda composições representando o encanto do circo, com fantasias multicores e o destaque principal, Silveirinha com a fantasia Encanto e Ilusão.

A escola também mostrou o Imperador de Roma, com a origem do circo que se deu nas nas arenas Romanas,  onde se praticavam esportes e luta. Fantasias nas cores amarela com detalhes branco. Os gladiadores também foram apresentados, pois eram atrações na arena do circo Maximus na antiga Roma. Fantasia na cor marrom com detalhe vermelho e acabamento em dourado.

Na quinta ala, a Estação Primeira trouxe os orientais, representando a prática do malabarismo, com pratos, uma das atrações apresentadas pelos circos pelo mundo afora, nas cores vermelho com detalhes em dourado.

O segundo carro alegórico, O Picadeiro, alegoria representou o início de uma nova era moderna do circo. Assim se tornando um modelo mais semelhante com o que conhecemos hoje. Este carro veio com escultura de um adestrador de cavalo, número muito exibido nos picadeiros da época. Carro com composições de fantasias alegres que remetem a esse cenário de alegria.

A música, o teatro, também foram retratados no desfile da Estação, que, claro, não deixou de mostrar a Ala do Pierrô, que representou os palhaços europeus que eram mais contidos e geralmente eram representados por figuras mais em preto e branco e se expressavam através de mímica.

A Ala do palhaço, figura carimbada dentro do circo, mostrou o palhaço já mais falante e colorido, uma adaptação para agradar ao público brasileiro e, por esse motivo, esta ala veio nas cores da bandeira do Brasil, para afirmar essa brasilidade na difusão do circo.

Terceiro carro alegórico, com a Caravana Cigana, mostrou a difusão do circo pelo povo cigano que viajava de cidade em cidade para fazer suas apresentações. Esta alegoria trouxe esculturas de violão e dois palhaços e destaques representando os ciganos. Já as baianas vieram representando as cartomantes, que eram muito comuns nos circos fazendo previsões e lendo cartas.

A Amarelinha, também foi mostrada, proporcionando a forma lúdica, que para a imaginação, o céu é o limite. Na última ala, Permite-se a sorrir, mostrou que o mundo está muito sério, então, permite-se a sorrir e se divertir no circo da Estação Primeira.

Luciane de Moraes/Diário Corumbaense

Rainha da bateria, Ana Vitória, fez performance com alusão a truques de mágicas

A bateria, que se utilizou do recuo, veio de Bandinha do Circo, responsável por ditar o ritmo do cortejo do circo em sua chegada em uma nova cidade, onde desfilavam suas atrações, convidando a todos para prestigiar o espetáculo. Os 60 ritmistas foram comandados pelo Mestre Felipe Camargo. Eles vestiam fantasias nas cores amarelo e vermelho, com tradicionais barretinas muito usadas nas bandas de fanfarras.

À frente da bateria, a Rainha, Ana Vitória Santos, que esbanjou simpatia, beleza e samba no pé, agradou o público durante seu trajeto na passarela do samba. Ela utilizou elementos, como fita de cetim e também fez performance com alusão de truques de mágicas, tirando um coelho de pelúcia da cartola.  

O desfile da Estação foi encerrado com o quarto carro alegórico, simbolizando o circo da Estação, com escultura de um palhaço e de um pombo, representando os truques de mágica de ilusionistas. O carro veio com destaques que remetem ao circo, sendo o destaque principal Nadja Chauvet com a fantasia Ilusionista.

Galeria: Estação Primeira do Pantanal

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