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Abusando do dourado, Marquês de Sapucaí faz viagem pelos mistérios do Egito

Leonardo Cabral em 20 de Fevereiro de 2023

Luciane de Moraes/Diário Corumbaense

Abre-alas da Marquês de Sapucaí

A Marquês de Sapucaí contou na avenida General Rondon “Os Mistérios do Egito”. A agremiação se apresentou com 500 componentes, distribuídos em 10 alas e quatro carros alegóricos, sendo a penúltima agremiação a entrar na passarela do samba, já na madrugada desta segunda-feira, 20 de fevereiro.

A Comissão de Frente apresentou “Os guardiões da deusa Ísis”. Com coreografias em formas retangulares e linhas retas, integrantes exaltaram a adoração à deusa Ísis, considerada a mãe dos faraós, protegida e enaltecida pelos seus guardiões da comissão de frente.

Primeira alegoria “O templo dos deuses” trouxe os deuses Rá, Anúbis, Hórus e as deusas Hathor e Seknmet, reunidos em seu templo representando a força e a mitologia egípcia. Havia esculturas de dois pilares, um vaso egípcio, a vaca sagrada ícone solar representando Nut, a serpente pronta para o ataque foi dada aos homens pelo deus Rá.

Luciane de Moraes/Diário Corumbaense

Mestre-sala Breno Vitor Salvatierra e a porta-bandeira Kethilyn

Primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Breno Vitor Salvatierra dos Santos e Kethilyn Valdonado Balejo, simbolizaram Akhenaton e Nefertiti, rainha da 18ª dinastia do Egito antigo, venerada entre os egípcios da época como uma “deusa viva”.

Esta importante personagem da história egípcia viveu durante o século XIV antes de Cristo, e era a esposa oficial do faraó Amenhotep IV, que ficou conhecido como Akhenaton. O faraó Akhenaton aboliu o politeísmo no Antigo Egito (adoração de diferentes deuses) e instituiu o monoteísmo, fazendo com que os egípcios passassem a venerar excepcionalmente o deus-sol Aton.

Alegoria “Harém do Faraó”. Era comum que o faraó tivesse vários haréns, suas concubinas e rainhas tinham costumes de criar os filhos dentro do harém, nele também havia animais considerados sagrados como a coruja e o gato.

Ala das Baianas representou “As riquezas do faraó”. Os tesouros do faraó representados nas cores vermelho do rubi, azul das safiras e o ouro, com predominância no dourado. Ala teve 17 integrantes.

Luciene de Moraes/Diário Corumbaense

Rainha de bateria, Elenina de Paula

Rainha de bateria, Elenina de Paula, desfilou como “Cleópatra”, primeira rainha grega a falar egípcio, adotar certas crenças faraônicas e que queria devolver ao Egito seu antigo esplendor. Subiu ao trono aos 18 anos e enfrentou uma guerra contra o irmão. Posteriormente, foi amante de Júlio César, que lhe garantiu o trono do Egito. Ela esbanjou simpatia na Avenida.  

Ditando o ritmo da Marquês, os 80 componentes da bateria, comandados pelo mestre Mario Luciano Júnior, fizeram o uso do recuo. Eles vieram como “Soldados romanos”, representando o Egito romano, nome utilizado para fazer referência ao período no qual a região do Egito esteve sob o controle do império Romano e passou por diversas transformações.

Carro alegórico “O Faraó Ptolomeu” encerrou desfile. Ptolomeu conquistou o título de Rei, fundou a Dinastia Ptolomaica que governaria o Egito por quase 300 anos. Todos os governantes masculinos da dinastia levaram o nome Ptolomeu, enquanto princesas e rainhas preferiam os nomes Cleópatra, Arsinoe e Berenice.

Galeria: Marquês de Sapucaí 2023

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