Leonardo Cabral em 17 de Novembro de 2021
Diário Corumbaense
Fronteira da Bolívia com Corumbá nesta manhã após reabertura
Essa foi a maior paralisação realizada no país, após os “21 dia de Paro”, como ficaram conhecidos os protestos em novembro de 2019, que resultou na queda do presidente Evo Morales na época.
Foto Enviada ao Diário Corumbaense
Na estrada Bioceânica movimento era intenso de caminhões do transporte pesado
Em relação a essas exigências, ele pontuou que "prazo de sete dias foi dado, para que o pacote de leis seja totalmente revogado. Também exigimos dois terços do Senado em votação para aprovações de leis. Caso contrário, nos reuniremos mais uma vez, para definir se iremos retornar ou não com o ‘Paro’”, explicou o presidente Comitê Cívico.
Além da lei 1386, a greve multissetorial questiona também o desenvolvimento econômico e social, o combate à corrupção, o registro comercial, o das estatísticas oficiais, emergência sanitária e promoções na Polícia.
Fronteira
Foto enviada ao Diário Corumbaense
Polícia realizando o controle do tráfego de veículos na área de fronteira e estrada Bioceânica na noite de ontem
Alguns manifestantes se reuniram próximo ao ponto de bloqueio, no Controle Fronteiriço, para celebrar a revogação da lei depois de votação da Câmara dos Deputados, Senado e sanção pelo presidente Luis Arce.
“Sabemos que uma greve por tempo indeterminado não se sustenta sem unidade e sem a participação de todos, esperamos continuar articulando com o setor sindical e o setor de transportes para continuar com a participação nas ações que se fizerem necessárias”, explicou Romulo Calvo, que é o presidente do Comitê Cívico Pró- Santa Cruz. O dirigente cívico destacou que permanecerão em estado de alerta contra o pacote de leis que “ameaça à democracia e a liberdade.
Reprodução/ vídeo El Deber
Romulo Calvo, presidente do Comitê Cívico Pró- Santa Cruz durante coletiva e anúncio da suspensão do "Paro"
Em Corumbá, a reabertura também traz alívio para o comércio varejista, que viu as vendas despencarem, pois, hoje, os consumidores bolivianos são responsáveis por mais da metade do movimento de vários setores.
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