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Fronteira da Bolívia com Corumbá permanece fechada para passagem de veículos

Leonardo Cabral em 09 de Novembro de 2021

Diário Corumbaense

Fronteira fechada pelo segundo dia; somente pedestres ou ambulâncias podem passar

Entrando no segundo dia de protestos, nesta terça-feira, 09 de novembro, a fronteira da Bolívia com Corumbá, permanece fechada. Conforme  Antonio Chávez Mercado, presidente Comité Cívico Arroyo Concepción, não houve até o momento nenhum diálogo por parte do governo.

“Aqui na nossa região, diferente de outras cidades do País, apenas a fronteira segue fechada. Comércio, serviços bancários funcionam normalmente. Aqui vamos ficar com esse ‘paro’ indefinido”, afirmou ao Diário Corumbaense.

Os manifestantes estão concentrados logo após o Posto Fronteirizo, impedindo a passagem de veículos do lado boliviano. Também na ponte que delimita o território entre Corumbá e a Bolívia, há tambores e alguns carros que impedem a passagem de veículos.

Somente é permitida a passagem de pessoas a pé ou em caso de saúde de urgência e emergência. Na estrada Bioceânica, que interliga as duas nações também há pontos de bloqueios em alguns municípios. “Não temos saída e nem chegada de ônibus de viagem”, completou Antonio Chávez.

Mesmo com a calmaria das manifestações na região de fronteira, o clima é um pouco mais tenso nas principais cidade da Bolívia, como em Santa Cruz de La Sierra, onde boa parte do comércio e algumas empresas estão de portas fechadas. O transporte público também parou.

Ernesto Estremadoiro/ El Deber

Em Santa Cruz, a 650 km da fronteira com Corumbá, muita gente se utiliza de bicicletas para se locomover

Apoiadores do atual governo descreveram como "fracasso" o primeiro dia da greve nacional convocada por sindicatos, transportadores, setores cívicos e outros, em rejeição ao pacote de leis que o Governo nacional pretende colocar em vigor.

Os manifestantes exigem que o governo de Luis Arce, presidente da Bolívia, revogue a Lei N° 1386, que permite ao governo investigar o patrimônio de qualquer cidadão sem ordem judicial, o que levou a comissão multissetorial a convocar a greve nacional.

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