Lívia Gaertner em 04 de Março de 2025
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
A tão difundida lenda do Minhocão, ser que protege os rios e pune quem devasta a natureza
Dividida em três setores, a escola fundada em 1970, levou cerca de 1.100 integrantes para a passarela do samba ao resolver render reconhecimento à empresária que sempre apoiou a agremiação e é uma figura querida entre os membros da comunidade, onde muitos, inclusive, trabalham para ela.
A dupla de carnavalescos Lylyane Mendes e José Barrios Padilha optou por contar a história da homenageada antes mesmo de sua chegada ao município pantaneiro. No primeiro setor da escola, as referências à Franca, cidade natal de Joice, no interior de São Paulo, e também às primeiras ocupações exercidas por ela vieram dominando as fantasias e alegorias.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Comissão de frente lembrou o primeiro ofício que Joice exerceu ainda criança
Como a homenageada também conheceu a realidade de uma plantação de café, a ala das baianas e a bateria Barcelona com 115 ritmistas comandada pelo mestre Diego Rojas, junto à rainha Isaura Colombo, representaram personagens da época histórica, como o Barão e a Baronesa do Café.
No carro abre-alas, a escultura de um sapateiro, ofício que Joice, aos 14 anos de idade, foi levada pelo destino a exercer, remeteu à Franca, cidade considerada a Capital do Calçado no país. Também no primeiro carro, o decano Ney Colombo, fundador da escola A Pesada, veio acompanhado de sua esposa, dona Julieta, em lugares de destaque.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Robson e Francielly Ramalho, trouxeram deuses da mitologia grega, Ares e Nice, para representar características da personalidade da homenageada como a determinação e a coragem que levam ao sucesso e ao triunfo.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Rainha Isaura Colombo e a bateria Barcelona, do mestre Diego Rojas
Para marcar essa chegada à Corumbá, o segundo carro alegórico trouxe em destaque o Portal da Cidade, junto a esculturas de pombos brancos que representa a esperança e de borboletas que representam a transformação. Trouxe ainda esculturas de peixes em grande dimensão, já que trata-se do símbolo da pesca pantaneira, como uma das atrações principais do turismo no Pantanal sul-mato-grossense.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Homenageada, Joice era só alegria e ganhou aplausos do público
Junto ao carro de som, uma novidade trazida pela A Pesada, a intérprete de Libras – Língua Brasileira dos Sinais – que traduzia a letra do samba-enredo para as pessoas com deficiência auditiva.
Energia de homenageada
No terceiro setor, o foco foi a empresária que conquistou sucesso com o turismo de pesca, a cultura pantaneira, lendas, mistérios e costumes. Como projetos inovadores da Joice Tur, o Cruzeiro pelo Pantanal e o Anzol Rosa, esse último voltado exclusivamente para o público feminino.
A tão difundida lenda do Minhocão, ser que protege os rios e pune quem devasta a natureza, chamou a atenção numa estrutura articulada que se movimentava na passarela do samba.
Obviamente, os tão conhecidos barcos-hotéis da empresária não podiam faltar e vieram representados num carro alegórico, mais exatamente o primeiro barco adquirido para iniciar suas atividades de turismo na cidade. Muito animada, a empresária Joice interagiu com o público em momentos que desceu do carro alegórico para contagiar com sua alegria.
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