Campo Grande News em 23 de Julho de 2023
Jamilzinho foi condenado a 23 anos e seis meses de prisão, além de 60 dias multa, pela morte do estudante de direito Matheus Coutinho Xavier, em abril de 2019 e por posse ilegal de arma de fogo.
O ex-guarda civil de Campo Grande, Marcelo Rios, condenado a 23 anos de reclusão e 120 dias de multa, também retornará à Mossoró (RN).
Além dele, também condenado pelos mesmos crimes, o policial civil aposentado Vladenilson Olmedo, o “Vlad”, sentenciado a 21 anos e seis meses de reclusão e 60 dias de multa, permanecerá na Penitenciária de Campo Grande, onde já estava.
A sentença foi proferida, na quarta-feira (20), após três dias de julgamento no Fórum de Campo Grande, considerado o júri mais importante das últimas décadas em Mato Grosso do Sul.
O caso
De acordo com a acusação, Jamilzinho era mandante da milícia do jogo do bicho em Mato Grosso do Sul que executou o estudante de Direito Matheus Coutinho Xavier. A vítima foi morta no lugar do pai, que era o alvo da execução encomendada por Jamil Name Filho.
Na pena de Marcelo Rios, também está incluída condenação por receptação de veículo furtado utilizado no crime. Após a leitura da sentença pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, advogados de defesa dos três condenados pediram para constar em ata que discordam da decisão do Poder Judiciário e que recorreriam à segunda instância.
Também era réu na ação o pai de Jamilzinho, Jamil Name, mas ele morreu de covid-19 em junho de 2021, na Penitenciária Federal de Mossoró, onde estava preso.
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