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H1N1 pode ter causado segunda morte em Corumbá

Rosana Nunes em 03 de Fevereiro de 2016

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Paciente morreu na segunda-feira (1º) no CTI do hospital; Saúde aguarda resultado de exame

A Secretaria de Saúde de Corumbá aguarda o resultado do exame que vai apontar se a causa da morte de Oderlei Ribeiro dos Santos, de 37 anos, foi a Gripe A (H1N1). Ele morreu na segunda-feira (1º), no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital corumbaense. Dias antes, ele havia procurado atendimento médico no Pronto-Socorro e na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), no bairro Guató, mas foi medicado e liberado. Com a piora do quadro clínico, Oderlei foi internado no domingo (31) e acabou morrendo um dia depois. 

Até agora, dezesseis casos de H1N1 foram notificados. Houve um óbito, o do policial militar aposentado, Ismar Mosciaro Gomes, de 53 anos, no dia 18 de janeiro. O último levantamento da Secretaria de Saúde, divulgado na terça-feira (02), informa que 10 pessoas com suspeitas estão em tratamento (material não foi coletado para exame por estar fora do prazo de sete dias); uma na UTI; uma na Samec (clínica particular); uma no hospital da Marinha (Ladário), e duas no Pronto-Socorro em observação.

Prevenção

A gripe H1N1 é uma doença respiratória aguda, causada pelo vírus da influenza, assim como a gripe comum, que é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. Os principais sintomas são: febre alta repentina, acima de 38 graus; tosse; dor de cabeça; dores no corpo e nas articulações, e falta de ar. Os sintomas surgem em até 10 dias após a pessoa ter contraído o vírus da Influenza A.

Neste caso, o paciente deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência. É importante que o exame para H1N1 seja feito antes do início do tratamento com antiviral, pois o mesmo não é indicado para todos os casos, apenas para os graves ou com possibilidades de complicação. Importante não tomar medicamentos por conta própria, pois eles podem ocasionar a resistência do vírus ao tratamento adequado.

É importante higienizar as mãos sempre que possível, lavando-as com água e sabão todas as vezes que pegar em maçanetas de portas ou corrimãos; ao tossir, utilizar lenços de papel e descartá-los nos locais adequados (lixeiras); utilizar álcool 70% sempre que possível; limpar os móveis diariamente, lembrando que o vírus sobrevive em superfícies por até uma semana; não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; não usar medicamentos sem orientação médica adequada; manter a limpeza dos aparelhos de ar-condicionado, ventiladores e ter sempre o quarto limpo e arejado. Com informações do Ministério da Saúde e da assessoria de comunicação da PMC.

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