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Corumbá confirma primeira morte por H1N1 este ano

Rosana Nunes em 21 de Janeiro de 2016

Arquivo/Diário Corumbaense

Paciente procurou atendimento no PAM, que funciona no Hospital de Corumbá, no dia 16 e morreu dois dias depois

A Secretaria de Saúde de Corumbá confirmou um caso de gripe H1N1 na cidade, que acabou levando o paciente à morte. A vítima é um policial aposentado, de 53 anos. A Secretaria de Saúde informou que ele teria sentido os sintomas no dia 10 de janeiro, mas somente no dia 16 teria procurado o Pronto Atendimento Médico (PAM), tendo sido internado em seguida. Porém, um familiar do paciente relatou que ele buscou atendimento médico duas vezes, foi medicado e liberado e somente na terceira vez, é que foi internado.

“Infelizmente o paciente veio a óbito no dia 18, segunda-feira. A família autorizou a coleta de material para exame e o resultado foi positivo para H1N1. A equipe de Vigilância Epidemiológica está investigando o caso”, informou a secretária de Saúde, Dinaci Ranzi. De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura, este ano já foram notificados quatro casos da gripe. Dois foram descartados, um confirmado e um aguardando confirmação.

Sintomas e precauções

A Influenza A H1N1 uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus da influenza, assim como a gripe comum, é transmitida de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. 

Os sintomas que definem um caso suspeito de Influenza A são febre alta repentina, acima de 38 graus, tosse, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações e falta de ar. Eles surgem em até 10 dias após a pessoa ter contraído o vírus da Influenza.

Como precauções deve-se higienizar as mãos sempre que possível, lavando-as com água e sabão todas as vezes que pegar em maçanetas de portas ou corrimãos; ao tossir, utilizar lenços de papel e descartá-los nos locais adequados (lixeiras); evitar aglomerado de pessoas; utilizar álcool 70% sempre que possível; limpar os móveis diariamente, lembrando que o vírus sobrevive em superfícies por até uma semana; não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; não usar medicamentos sem orientação médica adequada. (matéria editada para acréscimo de informação)

 

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