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Governo e Fetems decidem até amanhã sobre proposta de audiência de conciliação

Campo Grande News em 02 de Junho de 2015

A audiência de conciliação marcada pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), a pedido da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), realizada na manhã de hoje (02), não teve definição sobre o fim da greve nas escolas públicas estaduais. A reunião entre o Governo e a entidade, que foi presidida pelo desembargador Vladimir Abreu da Silva, começou por volta das 8h e terminou cerca de 40 minutos depois. Um acordo foi proposto pelo TJMS, mas os valores da proposta não foram revelados por nenhuma das partes.

Conforme o advogado representante da Fetems, Ronaldo Franco, a proposta é inferior a que foi exigida pelos professores, mas é maior do que a proposição do governo. "Prefiro não revelar os valores, pois vou levar primeiro ao conhecimento da categoria", explicou Franco.

O governo estadual foi representado pelos procuradores Adalberto Miranda e Felipe Matos, que também deixaram o tribunal sem comentar a proposta feita pelo judiciário. A assessoria de imprensa do TJ informou que também não irá comentar o acordo proposto, para não atrapalhar a negociação.

Governo e Fetems têm até a tarde de quarta-feira (03) para decidir se aceitam ou não a proposta da justiça. "O judiciário está se mostrando disposto a ajudar, mas se não houver acordo é a caneta do governador que decide", afirmou o advogado.

De volta às escolas

Os docentes das escolas estaduais estão em greve desde quarta-feira (27) e exigem reajuste de 10,98%, previsto na lei estadual. Apesar de decisão judicial que determinou a volta dos professores às atividades, a Fetems informou que vai manter a paralisação. A federação vai recorrer da decisão e esperar o julgamento do recurso, que pode levar até 10 dias.

Atualmente, o Governo de MS paga o piso nacional para os professores em 38,84% acima do valor. Cálculos da Secretaria de Educação revelaram que, enquanto o piso nacional é de R$ 1.917,78, o Estado repassa R$ 2.662,82, mas 99,67% dos profissionais têm curso superior e recebe em média R$ 5.561,90 para carga horária de 40 horas semanais.

 

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