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Em Corumbá, aulas ocorrem nas escolas estaduais com baixa adesão à greve

Caline Galvão em 01 de Junho de 2015

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Adesão à greve é parcial em Corumbá e as aulas não foram suspensas na rede estadual

Na segunda semana de greve da Rede Estadual de Ensino, a adesão de professores de Corumbá continua pequena. Alguns docentes já retornaram às aulas e as atividades nas escolas seguem seu curso normal. Segundo João Carlos Pareja, diretor administrativo da Escola Estadual Júlia Gonçalves Passarinho, as aulas acontecem normalmente na instituição. “Temos um grupo de sete professores hoje de greve, outros três já retornaram, mas as aulas estão normais. Estamos aguardando agora alguma decisão de Campo Grande, pois nesta terça deverá haver algum retorno para Campo Grande”, comentou Pareja, referindo-se à mobilização de grevistas que acontecerá nesta terça-feira (02 de junho), no Parque dos Poderes, na Capital.

Na Escola Estadual Maria Leite, há um professor em greve, assim como na Escola Estadual Nathércia Pompeo dos Santos e na Escola Estadual Gabriel Vandoni de Barros. Na Escola Estadual Octacílio Faustino da Silva, há três professores em greve, sendo um em cada período. Na Escola Estadual Maria Helena, 2,55% dos professores estão em greve, segundo o diretor Waldir de Arruda Souza. Na Escola Castro Brasil, um grupo de três professores efetivos, que ministram aula pela manhã, está em greve, um deles trabalha também à tarde. Na Escola Estadual Rotary Club, um professor, que havia aderido à greve semana passada, já retornou à sala de aula. Na Escola Estadual João Leite, há quatro professores e um administrativo em greve. A reportagem não conseguiu contato com a direção da Escola Dom Bosco.

Os motivos da paralisação

A proposta do Governo era postergar a integralização do piso nacional de 40 para 20 horas, de 2018 para 2022. A medida exige mudança na lei aprovada em 2013, penúltimo ano da gestão do ex-governador André Puccinelli(PMDB). Os professores também não aceitaram a proposta de reajuste de 4,37% em outubro deste ano e o repasse do reajuste nacional do piso em janeiro de 2016.

Outro ponto rejeitado foi a manutenção da data-base dos servidores administrativos em maio. Eles tiveram aumento dos salários em dezembro do ano passado e teriam reajuste zero neste mês. Neste caso, a categoria ficaria sem correção nos salários por 16 meses. A proposta do Governo era elevar o salário para 73,79% do piso em outubro deste ano. Pela proposta, nos próximos sete anos, os salários teriam correção de 3,74% em outubro de cada ano.

O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) marcou audiência de conciliação para discutir a greve nas escolas públicas estaduais. A reunião entre o Governo e a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação) acontece amanhã, a partir das 08h, e será presidida pelo desembargador Sérgio Fernandes Martins, segundo informou o site Campo Grade News.

 

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