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Pastora Lilia também teve mandato cassado pela Câmara de Ladário

Rosana Nunes em 04 de Abril de 2019

Arquivo Site Pérola News

Pastora Lilia foi cassada e está em prisão domiciliar

Já são três os vereadores com mandatos cassados pela Câmara Municipal de Ladário, por infração político-administrativa. Na tarde de quarta-feira (03), Lilia Maria Villalva de Moraes (MDB), a pastora Lilia, foi cassada por 8 votos, houve uma abstenção. O advogado de defesa, Dayver Magnum, representou a acusada. Antes da pastora, já haviam perdido o mandato Osvalmir Nunes da Silva (PSDB), o "Baguá" e Augusto de Campos (MDB), o "Gugu". 

Faltam ainda quatro julgamentos, um deles é o de Paulo Rogério Feliciano Barbosa (PMN). Nesta manhã (04), a sessão de julgamento é de Agnaldo dos Santos Silva Junior (PTB). A defesa dos vereadores André Caffaro e Vagner Gonçalves impetrou mandado de segurança pedindo prazo para defesa e o pedido foi deferido pela Justiça  “Abriu-se prazo de defesa a mais para eles. Vamos colher o depoimento deles antes de seguir com as sessões aqui na Câmara. Eles deverão ser julgados até a próxima semana”, informou o presidente do Legislativo ladarense, Daniel Benzi (MDB). 

Mensalinho

A Câmara de Ladário instalou três Comissões Processantes para apurar as acusações contra o ex-prefeito carlos Ruso (PSDB), que teve o mandato cassado na segunda-feira (1º) e os sete vereadores. Foram três meses de trabalho. 

Eles foram presos junto com o ex-secretário de Educação, Helder Botelho, no dia 26 de novembro de 2018, no caso que ficou conhecido como "Mensalinho". A investigação do Gaeco e do Ministério Público Estadual apontou que para ter apoio político, Ruso pagava valores mensais ao grupo que variavam entre R$ 1,5 mil e R$ 3,5 mil. O esquema acontecia há mais de um ano. Indicação de cargos na Secretaria de Educação, pelos vereadores acusados, também fazia parte do "acordo" e quem cuidava da nomeação era o então secretário de Educação, Helder Botelho. Os parlamentares ainda teriam barrado uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que averiguava denúncias de irregularidades na Saúde.

Todos permanecem presos em Campo Grande. A pastora Lilia está em prisão domiciliar. 

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