Rosana Nunes em 29 de Novembro de 2021
Diário Corumbaense
Marquinhos Trad disse que possível candidatura terá que ser "avalizada" pela população da Capital
Ao Diário Corumbaense, Marquinhos disse que a escolha de seu nome precisa, antes de tudo, ser avalizada pela população de Campo Grande. “Preciso antes ouvir a minha cidade, através de pesquisa, perguntando aos campo-grandenses se eles me dariam o passaporte para uma missão maior, uma missão pelo Estado. Deixar a Prefeitura de Campo Grande, para ser candidato ao Governo, não é virar as costas para Campo Grande. O governador de Mato Grosso do Sul também cuida de Campo Grande, como dos outros 78 municípios do Estado. O governador pode ajudar tanto quanto o prefeito”, afirmou.
Ele destacou também que não é favorável a candidaturas impostas de cima para baixo e que a indicação para disputar um cargo eletivo deve acontecer de maneira natural, observando o desejo popular. “Todas as vezes que concorri a uma eleição o nosso nome fluiu de maneira natural, eu nunca impus condições para ser candidato. Sempre me preparei, me qualifiquei para que na hora que tivesse meu nome escolhido pela população, aí sim, disputar a eleição”, frisou o prefeito da capital de Mato Grosso do Sul.
“Nosso nome surgiu através de pesquisas. É natural que o presidente nacional tenha nos colocado como um nome forte para representar o PSD. Mas, volto a repetir que não sou soberbo com relação a isto e vou agir como fala o livro de Eclesiastes, ‘tudo tem seu tempo, tudo tem sua hora’”, ressaltou Marquinhos Trad completando que alianças políticas, numa eventual candidatura, não transigem com sua consciência ou com sua liberdade de escolha. “Alianças faço com Deus e com o povo, não faço com partidos políticos. Política não é negócio”, declarou.
O prefeito de Campo Grande disse que embora tenha seu nome apontado como oponente ao pré-candidato do governador Reinaldo Azambuja para as eleições do ano que vem (o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel), mantém uma postura de grande respeito pelo chefe do Executivo Estadual, bem como por ex-governadores e demais políticos sul-mato-grossenses.
“Tenho pelo governador Reinaldo Azambuja o mais profundo respeito, como tenho pelo doutor André Puccinelli, tenho carinho pelo Zeca do PT. Respeito a Rose (Modesto) e qualquer outro pré-candidato que colocar seu nome na disputa pelo Governo. Tive parceria administrativa muito respeitosa com o governador, ajudou Campo Grande nos momentos que solicitei. Sou grato a ele e jamais levantaria minha voz para algo que atacasse sua imagem ou sua família”, afirmou.
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