Coluna Ampla Visão, com Manoel Afonso em 30 de Julho de 2021
DEU
ARENA!: Mato Grosso (uno) - 1970 - a Arena elegeu
16 deputados estaduais e o MDB 2: Cecílio Jesús Gaeta (4.952 votos) e Cleómenes
da Cunha (4.244). Os demais (Arena) por
ordem de votação: Maçao Tadano (10.476
votos); Vicente Vuolo (10.436); Nelson Almeida (9.283); Benedito Canelas
(8.987); Oscar Soares (8.842); Alexandrino Marques (7.970); Ruben Figueiró
(7.408); Valdomiro Alves Gonçalves (7.381); Ivo Cersósimo (6.767); Levy Dias
(6.525); Joaquim Nunes Rocha (6.438); Venício da Silva (6.421); Antônio Lins
(6.226); Afro Stefanini ( 6.056); Carlos Albanese (6.043) e Londres Machado
(5.826).
DEPUTADOS
FEDERAIS (6) eleitos naquela eleição ( a penúltima antes da
divisão do Mato Grosso): José Garcia Neto –Arena – (32.390 votos); Ubaldo Barem
– Arena – ( 23.592 votos); Marcílio Lima – Arena – (22.942 votos); Emanuel
Pinheiro – Arena – (21.476 votos); Gastão Muller – Arena – (17.325 votos); João
(Totó) da Câmara – Arena – (14.741 votos).
SENADO: Eram 543.670 eleitores no pleito de 1970,
apurados apenas 397.073 votos. Eleitos: Filinto Muller - Arena - (Suplente Italívio Coelho) com
170.365 votos e Saldanha Derzi – Arena – (Suplente João Ponce de Arruda) com
146.257 votos. Derrotados: Plínio
Martins – MDB – (Suplente Bezerra Neto) com 80.451 votos. Com a morte de Filinto em 11/07/1973, assumiu Italívio Coelho, exercendo o mandato
até final de 1978.
ELEIÇÕES ESTADUAIS-1974: Eleitos (24) por ordem de votação: Ruben Figueiró (Arena) (18.022 votos) ; Cecílio Gaeta (MDB)
12.222; Londres Machado (Arena) 11.240; Nelson Ramos (Arena) 11.240; Sergio
Cruz (MDB) 11.148; João Filgueiras (Arena) 10.686; Oscar Soares (Arena) 10.206;
Antônio C. da Costa (Arena) 10.189; José Amando (Arena) 9.832; Oscar Ribeiro
(Arena) 8.990; Paulo Saldanha (Arena) 8839.
CONTINUANDO: Horácio
Cersósimo (Arena) 8.838; Milton Figueiredo (Arena) 8.793; Leite Schimidt (Arena) 8.735; Afro
Stefanini ( Arena) 8.351; Cristino Cortes ( Arena) 7.899; Airton dos
Reis (Arena) 7.100; Edson Pires (Arena) 7.066; Henrique P. de Freitas (MDB)
7054; Ari L. de Campos (Arena) 6;919; Carlos R. Albanese (Arena) 6.889; Valter
Pereira (MDB) 6.136; Cleomenes da Cunha (MDB) 5401; Carlos Bezerra (MDB) 4.144.
CÂMARA E SENADO -1974: Eleitos por ordem de votação: Ubaldo Barém
(Arena) 24.838 votos; Benedito Canelas (Arena) 24.521; João Nunes Rocha (Arena)
24.414; Valdomiro Gonçalves (Arena) 23. 077; Vicente Vuolo (Arena) 22.544; Valter
de Castro (MDB): 21.676; Gastão Muller (Arena) 21.610; Antônio Carlos de
Oliveira (MDB) 19.731. Para a única vaga do Senado foi eleito Antônio
Mendes Canale (Arena) derrotando Vicente Bezerra Neto – MDB – assumindo
assim o mandato em fevereiro de 1975.
PRESIDENTES
da A. Legislativa de Mato Grosso – de 1947 - até a criação de Mato Grosso
do sul: 1947 – Virgílio Alves Correa Neto; 1948/49 – Valdir dos Santos Pereira;
1950 – Jary Gomes; 1951 – Clóvis Ribeiro; 1952 – Rosário Congro; 1953 –
Benedito Vaz Figueiredo; 1953 – Júlio Mario Abbot de Castro Pinto – 1954;
Antônio Célio M. Spinelli – 1955; Rachid Mamed – 1956/57; Vicente Bezerra Neto
– 1958; Wilson Dias de Pinho – 1959/60; Manoel de Oliveira Lima – 1961/63;
Licínio Monteiro da Silva.
CONTINUANDO:
1962; Edyl Pereira Ferraz – 1964; Walderson Moraes Coelho – 1965; Renê Barbour
– 1969; José Cerveira – 1970; Nelson Almeida – 1970/71; Waldomiro A. Gonçalves
– 1973/75; Nelson Almeida – 1975/77; Paulo Saldanha – 1977/79 e Cleómenes da
Cunha (vice presidente) que assumiu a presidência em dezembro de 1979 devido a
renúncia de Paulo Saldanha, já eleito deputado estadual no MS.
GARCIA NETO: Natural de
Rosário do Catete (SE); Prefeito de Cuiabá (1955/58) (UDN); vice governador de
Fernando C. da Costa (1961/66) (UDN); deputado federal em 1967 e 1970 (Arena);
eleito governador em 1974 (Arena); em 1978 renunciou e concorreu ao Senado pelo
MDB, derrotado por Benedito Canelas (PDS). Em 1982 tentou de novo o Senado pelo
MDB e perdeu para Roberto Campos (PDS). Nomeado diretor da Eletronorte em 1983,
exerceu o cargo até 1988, quando encerrou o ciclo político desfiliando do MDB. Faleceu
em Cuiabá em 2009 aos 87 anos de idade.
ANTONIO M. CANALE: Natural de Miranda (MS); Deputado estadual
(PSD) 1950 e 1954; nas eleições de 1958 ficou na suplência de deputado federal;
prefeito de Campo Grande de 1963/67(vice
Nelson Trad); Senador em 1975 a 1982; Suplente ao Senado em 1983; presidente da
Sudeco em 1985; tomou posse no Senado em
1987 na vaga de Marcelo Miranda; foi o 1º Secretário e não concorreu a
reeleição; de 1991 a 1995 ele foi Consultor Geral do Senado , Faleceu em 2006
aos 83 anos de idade.
JOSÉ FRAGELLI: Natural de
Corumbá (MS), ex-promotor de justiça, professor, deputado estadual entre
1947 a 1953, deputado federal de 1955 a 1959, governador de Mato Grosso de 1970/74 e senador de 1980 a
l987 ( no lugar de Pedrossian nomeado governador), presidindo o Senado nos dois
últimos anos de mandato. Ocupou a presidência da República por 9 dias no
Governo Sarney. Nos 40 anos de política integrou a UDN, Arena, PDS, PP e MDB.
Faleceu em 30/04/2010 em Aquidauna aos 94 anos de idade.
ITALÍVIO COELHO: Natural de Rio Brilhante (MS); filho de
Laucídio Coelho, irmão do ex-prefeito
Lúdio Coelho, cunhado do ex-senador Saldanha Derzi e tio do ex-deputado Flavio
Derzi. Advogado, eleito deputado
estadual em 1947 pela UDN; retirou-se da
política e assumiu a vice presidência do Banco Financial. Em 1964 filiou-se filiou a Arena, elegendo-se
suplente do Senador de Fillinto Muller. Com a morte de Filinto em 1973 assumiu
o cargo. Em 1982 tentou o Senado pelo PDS e foi derrotado por Marcelo Miranda
(MDB). Veio a falecer em 21/09/2005, aos 87 anos, em Campo Grande.
CASSIO L. BARROS: Pela
fidelidade a UDN, atuação na política local e na defesa do Pantanal, o advogado
corumbaense (nascido em 1927) foi escolhido vice de Garcia Neto. Assumiu o
Governo em 15/08/1978 devido a renúncia do titular para disputar o Senado.
Governou neste turbulento período de transição até 14 de março de l979, dando
posse a Frederico Campos. Morreu aos 77 anos de idade, em 21/04/2004 na sua
Corumbá.
WALDOMIRO
GONÇALVES: O deputado por Cassilândia e região do
Bolsão foi o único parlamentar a ocupar a presidência da Assembleia Legislativa
de Mato Grosso ( 1973 a 1975) e de Mato
Grosso do Sul no biênio 1981/82. Ele
também foi deputado federal entre 1975/78 e procurador do Ministério Público
Estadual. Waldomiro faleceu em 2016 na capital do nosso Estado.
REGISTROS: Londres Machado é o único político
remanescente do antigo Estado de Mato
Grosso que ainda detém mandato eletivo (deputado estadual). Por outro lado seus
ex-colegas contemporâneos de MS. - Antônio
Carlos de Oliveira, Cecílio Jesus Gaeta, Cleomenes da Cunha, João Leite
Schimdt, Paulo Saldanha, Levy Dias, Sergio Cruz e Valter Pereira não estão
exercendo mandados parlamentares ou executivos. Os demais, falecidos.
ARREMATE:
Eram outros tempos; longas distâncias, energia elétrica, rodovias e
comunicações ruins. A economia primária,
dependente do Governo Federal. Viajar de
automóvel da divisa do Paraná a Cuiabá, por exemplo, era uma epopeia. Atender
aos municípios, sem estrutura, exigia sacrifícios dos governantes e políticos.
O Mato Grosso saltou dos 38 (na divisão) para 141 municípios. Já o nosso MS.
contava com 56 cidades.
ESCOLHAS...
O ex-deputado Edson Giroto (PL) (62) decidiu optar pelo anonimato; sai da
política para virar agricultor. Uma saída ajuizada. Já o ex-governador Puccinelli (73) (MDB)
pretende disputar o governo em 2022. Pelo
visto, a experiência humilhante das
prisões não o conduziu a necessária reflexão
dos reais valores da vida. Fazer o que?
INSISTO:
A engenharia da montagem dos quadros regionais (Estados) depende, como sempre, das definições em nível
federal. De cima para baixo! Há as hipóteses viáveis e as alucinações. Mas essa reforma ministerial no Planalto poderá
refletir na conjuntura política e influenciar em candidaturas – transformando
coadjuvantes em protagonistas inclusive.
CAFÉ
AMIGO com Walter Carneiro Jr. ‘cap’ da Sanesul. MS. entrará
na história ao universalizar o sistema
de esgoto sanitário. A meta da empresa é
atender em 10 anos cerca de 60 cidades e distritos com a rede coletora de
esgoto em casa para que seja possível a destinação correta do resíduo coletado.
Vamos ter mais saúde a custo menor. Parabéns Waltinho!
NA
INTERNET:
Sem hipocrisia: Não há nada mais perigoso do que a
aglomeração de – 81 senadores, 515 deputados e 11 ministros do STF.
Na política é sempre é bom deixar um osso para a
oposição roer.
Se a segunda dose é a que garante a imunização, então
deveriam dar a segunda dose primeiro (Dilma Roussef).
O problema é que no Brasil há gente mais americana que
os próprios americanos. (Lula)
Todos nós vamos morrer um dia. (Jair Bolsonaro)
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser
milho para sempre. (Rubem Alves)
Uma mentira repetida mil vezes torna-se música eletrônica.
(Carlos Castelo)
Cada religião tem suas vantagens: o céu, pelo clima; o
inferno, pela vida social. (Max Nunes)