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Suspeito de executar garagista, homem preso com granadas na Bolívia vai para lista da Interpol

Campo Grande News em 29 de Agosto de 2023

Reprodução

Segundo à esquerda, "Thiaguinho do PCC", preso na Bolívia

Preso na Bolívia com granadas de guerra e carregamento de cocaína no dia 20 de agosto, Thiago Gabriel Martins da Silva, o “Especialista” ou "Thiaguinho do PCC", vai para a lista do alerta internacional da Difusão Vermelha da Interpol, conforme decisão do juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.

Thiaguinho é suspeito de matar o garagista Carlos Reis de Medeiros de Jesus, 52 anos, o "Alma", na Capital, cujo corpo nunca foi encontrado. A investigação policial aponta que o garagista tinha negócios com o pai de Thiaguinho, José Venceslau Alves da Silva, ou "Celau", que morreu em 2020. Carlos teria ficado com o dinheiro de Celau e emprestado a juros. Então, o filho teria agido por não ficar com o dinheiro que era, por herança, dele.

Após Thiago ser preso na Bolívia, a DHPP (Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios e Proteção à Pessoa) entrou com pedido de extradição, mas para isso, Thiaguinho precisaria estar incluso na lista de procurados internacionalmente.

A decisão do juiz Aluizio é do dia 25, cinco dias após a prisão do suspeito. Agora, fica a cargo da Polícia Federal incluir o nome de Thiago Gabriel Martins no alerta internacional. Não há uma previsão de quando Thiaguinho será extraditado para o Brasil.

Homicídio

Investigação da DHPP indica que Alma foi assassinado por Thiago Gabriel. Na data do desaparecimento, 30 de novembro de 2021, foi atraído para a oficina na Avenida Gunter Hans, na Capital, para tratar de negócios. Por ser comum o tipo de conversa entre eles, Alma não desconfiou.

Ao chegar no comércio, o garagista estacionou a caminhonete S-10 na Avenida Gunter Hans e se dirigiu para o fundo da oficina, como era de costume. No local, estava Thiago, Primo, Rodrigo José Martins da Silva (irmão de Thiago) e outro funcionário. Houve uma discussão, então Alma foi executado com aproximadamente três tiros em "pleno horário comercial", como discorre trecho da investigação.