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Suspeitos de envolvimento na morte de servidor público na fronteira têm prisão preventiva decretada

Leonardo Cabral em 25 de Outubro de 2022

Reprodução/Redes sociais

Servidor Público morreu durante conflito em Puerto Quijarro, fronteira com Corumbá

Audiência cautelar realizada na madrugada desta terça-feira, 25 de outubro, determinou prisão preventiva por 120 dias de três bolivianos suspeitos de envolvimento na morte do servidor público da Prefeitura de Puerto Quijarro, Julio Pablo Taborga, na noite do dia 21 de outubro, durante conflito entre favoráveis e contrários à greve que pressiona o Governo a realizar o Censo Demográfico até junho de 2023 e não em 2024, como anunciado. 

Os três são acusados ​​de homicídio, no entanto, a defesa argumenta que nem o Ministério Público e nem a Polícia boliviana informaram sobre provas do envolvimento dos suspeitos na morte de Julio. “Não há laudo de autópsia ou atestado médico forense, o único elemento material que o Ministério Público possui é uma certidão de óbito, que não cumpre as formalidades legais”, disse o advogado Martín Camacho.

A transferência dos suspeitos para Santa Cruz de la Sierra, distante cerca de 650 km da fronteira com Corumbá, também é questionada. 

Assembleia 

Assembleia realizada no começo da noite de segunda-feira, 24 de outubro, pelos Comitês Cívicos e apoiadores da greve no departamento de Santa Cruz de la Sierra, pela realização do Censo Demográfico em 2023, reuniu centenas de pessoas que pediram a soltura dos detidos.

Além disso, os manifestantes querem a renúncia do prefeito de Puerto Quijarro, Luis Chambi Montoya e de seu vice, Tony dos Santos. A mobilização aconteceu na linha internacional que separa o lado boliviano de Corumbá, que está bloqueada desde sábado (22). 

Com informações da Unitel.

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