Coluna Ampla Visão, com Manoel Afonso em 06 de Agosto de 2021
MARKETING: Importante
nas eleições. À propósito, nunca é tarde para lembrar dos equívocos na campanha
do ex-juiz Odilon em 2018 quanto a sua postura gestual frente às câmeras.
Faltou-lhe orientação adequada de profissionais da área, além de aulas de
fonoaudiologia para melhorar a sua expressão e a dicção. Política e amadorismo
não combinam.
GUILHOTINA:
Vendo um documentário sobre o luxo dos governantes africanos e as condições do
seu povo lembrei dos nossos prédios públicos e da opulência dos poderes. Seria
necessário tanto luxo assim? O pior é
que essa afronta não acaba nunca, pois tem a proteção de leis viciadas. Nestas
horas eu lembro da Revolução Francesa. ‘Não sei por quê...’
MANIA: A adoção ao luxo se espalhou também pelas
cidades do interior. Um festival de gastos. Há câmaras municipais mais
suntuosas que a Câmara Alta do Parlamento do Reino Unido. São os excessos nas
instalações, da parafernália eletrônica e o mobiliário personalizado (inclusive talheres),
mas que nada acrescentam ao desempenho das suas ‘excelências’ engravatadas.
SENSATEZ:
Se você analisar por esse ângulo, o ex-governador Pedrossian agiu com praticidade e prudência na escolha do estílo
dos prédios do Poder Executivo no Parque dos Poderes. O prédio da Governadoria,
por exemplo, é desprovido de luxo, mas atende as necessidades, mesmo decorridos
tantos anos de sua construção. Concorda?
DEPUTADOS
& AÇÕES: Paulo Corrêa
(PSDB): À frente do poder e vigilante às demandas sociais do Estado. José Teixeira (DEM): atento aos
projetos rodoviários em regiões rurais produtoras; pediu investimentos em
várias áreas para Batayporã e Itaporã. Lucas de Lima (Sol): ativo nas sessões;
além de lives, tem ações solidárias nas feiras livres arrecadando
alimentos/roupas aos mais carentes. Marçal Filho (PSDB): Destaca a campanha
de prevenção à violência contra a mulher; encaminhando suas emendas em várias
áreas. Mara Caseiro (PSDB): pede recuperação asfáltica entre
Anastácio-Terenos; espaço multicultural em Rio Verde de MT; novo prédio do
quartel da PM. de Chapadão do Sul; várias demandas para Caracol.
OBSERVAÇÃO de um amigo sobre a sucessão de 2022. Seria a
primeira vez do ex-governador Puccinelli
(MDB) candidato sem as benesses da maquina oficial. Além desta falta de proteção, outros fatores
notórios podem pesar. Convenhamos - não se toca uma campanha deste porte só com
grana do ‘fundão’. Uai... e os candidatos
a deputado exigem ajuda.
FATORES:
Vereador é excelente cabo eleitoral, mas sem fidelidade partidária. Sem
‘incentivo$’ faz corpo mole. Ex-prefeito é outro cabo eleitoral, mas com cacife
menor. Difícil acompanhar a evolução dos fatos. Exemplo: O eleitor que votará
pela1a. vez em 2022, só tinha 8 anos de idade em 2014, quando Reinaldo foi
eleito pela primeira vez. Eleitor sem vínculo, sem tradição.
SENADO: Em 2018 a eleição foi apertada: Nelsinho Trad
(PTB) 18,37%; Soraya Thronicke 16,19%; Waldemir Moka (MDB) 15,48% e Marcelo
Miglioli (PSDB) 15,07%. Cenário
diferente em relação a moleza de 2014 quando Simone Tebet (MDB) ( apoiada por
Puccinelli) venceu com 52,61% contra
23,09% de Ricardo Ayache (PT) e 16,78% de Alcides Bernal (PP).
IMAGEM:
Pesa! Em 1990 Pedro Pedrossian iniciou a campanha ao Governo em Três Lagoas. O
ex-deputado Valdomiro Gonçalves abriu o comício dizendo: “Estamos aqui de volta
dr. Pedro, de cabelos brancos...”. Grande mancada! Valdomiro esquecera que Pedrossian (aos 62 anos) já tingia os cabelos de preto
exatamente para aparentar mais jovem.
DEPUTADOS
EM AÇÃO: Antônio Vaz (Rep): Destinou
R$60 mil para a saúde de Bataguassu; Cr$40 mil à Aral Moreira; aprovado seu projeto de conscientização da epilepsia. Amarildo
Cruz (PT): foi a entrega da emenda de R$50 mil à Glória de Dourados para
aquisição de ambulância; recebeu a visita do prefeito de Miranda para tratar de questões indígenas. Lídio Lopes ( Patri): destinou R$690
mil em emendas para a saúde de 7 cidades do Cone Sul; priorizou com sua lei a
vacinação dos religiosos. José C. Barbosa (DEM); Dnit atende seu
pedido e vai melhorar a BR-463; exalta o programa de recuperação econômica de
MS. João H. Catan (PL): presente a
audiência pública na Câmara Municipal da
capital relatando suas ações em prol da causa animal.
É
COVARDIA! Cultural. Na cabeça tupiniquim só vale se vencer. É como se o pódio definisse quem é quem. Os
pedidos de desculpas dos nossos atletas sensibilizam. Ora! Há de se levar em conta diferença com a
concorrência. Não vamos medir os atletas apenas pela medalha. Há gente valorosa, além
do pódio, que merece aplausos e respeito. Heróis sem medalhas!
‘CUSTO
& BENEFÍCIO’:
Fabio Trad (PDS) é o deputado de MS que menos gastou (R$16.888,28) da
cota disponível neste 1º semestre. Líder em proposições (174), figura no
quinteto dos deputados que menos usaram desta verba. Ao seu estilo, Fabio
pondera: “ É possível dinamizar o mandato com economia e racionalidade nas
despesas.”
CONVÉM
SABER: 2022 com o ensino médio renovado: a redução da carga
horária do currículo obrigatório. O aluno poderá escolher o restante da grade
obrigatória em outros horários pela sua área de interesse e condições da
escola. Duas críticas: nem todas as escolas tem estrutura para atender as
demandas e os alunos não estariam prontos para definir o curso ou profissão.
SEM
FIM? CPI da Covid, o
Fundo Eleitoral, Bolsonaro versus STF, o poder do ‘Centrão’ e o voto impresso
são as polêmicas na mídia em ano véspera de eleições. Esse confronto de ações e ideias está deixando
o brasileiro confuso e indignado. Pelo visto esse 2º semestre será ainda mais
complicado sob todos os aspectos. Portanto, apertem os cintos!
AÇÕES
& DEPUTADOS: Evander
Vendramini (PP): comemora projeto do Governo em construir estrada com duas
pontes de Porto Esperança. Gerson Claro (PP):
presidiu reunião da CCJR na apreciação de vários propostas. Neno
Razuk (PTB): comemora as ações do Governo Estadual na reconstrução da rua
Coronel Ponciano, em Dourados. Pedro Kemp (PT): pediu o fim da gestão
terceirizada do Hospital Regional de P. Porã.
Capitão Contar (PSL): apoiou
atos públicos pelo voto impresso; pede informações sobre contrato de programas
sociais do Governo junto ao B. do Brasil; pede inclusão da escola especial nos
concursos do magistério.
CONSELHO:
Os pretensos candidatos em 2022 precisam avaliar bem o humor do eleitor nestes
tempos bicudos. Intoxicado, desiludido com tantos escândalos a sua volta, ele
não anda acreditando em contos de ficção, em falsos heróis de bons propósitos.
O cenário, na verdade, não anda nada animador. O eleitor pode ter chegado no
limite!
DESAFIO: Para os futuros postulantes aos cargos
majoritários não será fácil buscar novos nomes e com potencial nas eleições
estaduais de 2022. O pessoal da iniciativa privada anda cético, luta para
sobreviver e sem reserva financeira para gastar. Restariam os profissionais
liberais, com muito mais vaidade do que estrutura para investir na política.
‘APAGÃO’:
São Paulo, a locomotiva do país sem representantes à altura de seu poder. Quem
já teve Franco Montoro, Mario Covas, Michel Temer, Paulo Maluf, Ulysses
Guimarães, Alckmin e outros, hoje está nas mãos de políticos sem
expressão. João Dória manda apenas no
seu PSDB, não tem capilaridade, não encanta o eleitorado.
DELÍRIOS:
A grande mídia até que se esforça dando
espaço, mas as possibilidades de êxito da 3ª. via vão se esvaindo semana por
semana. Não sei por exemplo até onde o ex-ministro Luiz H. Mandetta (DEM)
perseguirá seu sonho. Parece-nos que o seu discurso peca pela mesmice – ao mesmo tempo em que
perde espaços no cenário local. As pesquisas dizem isso.
“Em política nada se perde e nada se transforma – tudo se corrompe.” ( Millor Fernandes)