PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Corumbaenses que partiram, mas que encontram nas lembranças as saudades “de casa”

Leonardo Cabral em 21 de Setembro de 2019

Quem põe os pés em Corumbá, jamais consegue esquecer de suas tradições, enraizadas no seu povo, do jeito hospitaleiro, do famoso sotaque, que é caraterístico do corumbaense, e da culinária, com iguarias que só um bom filho da terra sabe preparar. Sem contar as belezas naturais que estão espalhadas na maior área alagada do Planeta, o Pantanal de Mato Grosso do Sul, assim como os principais cartões postais que tomam a cidade, como verdadeiras obras de arte a céu aberto. Exemplos são o famoso pôr do sol visto do Porto Geral e a vista incrível do alto do morro do Cruzeiro, aos pés do Cristo Rei do Pantanal.

Arquivo pessoal

José Rodolfo vive na Inglaterra e sente saudades dos amigos, da família e da pescaria

Por esses e outros motivos, quem nasceu, cresceu e viveu boa parte da vida em Corumbá, não se esquece da cidade, que tem seu encanto peculiar, da terra branca e do forte calor, que junto ao seu povo, faz o lugar caloroso de afeto.

Quem vai, leva a saudade e as lembranças de uma experiência que só quem viveu em Corumbá, consegue sentir. Vive sem “viver” em Corumbá, porém, carrega no peito a vontade de vivenciar tudo aquilo que remete à Cidade Branca, em qualquer lugar que  estiver.

E é com esse sentimento que muitos corumbaenses que partiram em busca de oportunidades por esse mundão afora, resumem o amor pelo município pantaneiro, que completa neste sábado, 21 de setembro,  241 anos de história.

Há quatro anos sem pôr os pés na “terra branca”, como o próprio ele mesmo define, José Rodolfo de Freitas Ortale mora na cidade de Northwich, na Inglaterra, e diz que o que mais sente saudades de vivenciar é uma boa pescaria no rio Paraguai.

“Não tem lugar igual. Sair com os amigos, com a família, poder pescar no rio Paraguai e preparar um bom peixe com a turma. São essas pequenas coisas que sinto falta da minha cidade. Sem contar os amigos e família, pois só quem é de Corumbá, sabe que o corumbaense é hospitaleiro e recebe a todos de braços abertos”, disse José Rodolfo em entrevista ao Diário Corumbaense.

Rodolfo, como é conhecido, está na Inglaterra há dois anos e seis meses, porém, deixou Corumbá aos 20 anos, em 2005, quando foi morar em Campo Grande, com a mãe. Lá construiu novas amizades e concluiu o curso de Ciências da Computação. Logo,  viu a necessidade de “conquistar” novos desafios e, então, embarcou após algumas experiências no Brasil, para a Inglaterra, onde atualmente trabalha desenvolvendo sistemas para uma empresa de pagamentos em Northwich. 

“Da minha cidade, a culinária é diferenciada. Como faz falta comer um bom sarrabulho, mocotó, que meu pai fazia. Sem contar o delicioso caldo de piranha, que só quem é corumbaense sabe fazer. Também sinto saudades dos amigos de infância e, claro, da minha família”, contou Rodolfo.

Arquivo pessoal

Fernanda, junto de dois dos três irmãos e da mãe, vive em Juazeiro do Norte

Também com sentimento de saudades, a corumbaense, Fernanda de Oliveira Vieira, que foi embora há 18 anos de Corumbá, junto com a família, para a cidade de Juazeiro do Norte - Ceará, disse que o mais sente falta é da culinária e dos amigos que aqui deixou.

A partida da família da jovem, que na época estava com 14 anos, junto com mais três irmãos, foi devido a uma proposta que o pai e a mãe, que são da região de Padre Cícero, receberam após ficarem desempregados. A decisão foi difícil, mas era necessária.

“Meu pai ficou desempregado e, então, meus avós e tios ofereceram oportunidade para eles aqui em Juazeiro. Pelo momento que estávamos passando, viemos embora em 2001. Foi uma despedida dolorosa, pois deixei muitos amigos em Corumbá. Nasci e fui criada aí, uma cidade bonita pelas suas belezas naturais e pela sua gente”, disse Fernanda que ainda sofreu um pouco por conta do forte sotaque corumbaense. “Quando cheguei com meus pais e irmãos, as pessoas daqui tiravam muito sarro pelo sotaque diferente, peculiar de nós corumbaenses. Mas logo fui me acostumando e me adaptando”, mencionou com risos a este Diário.

Ela também sente falta da calmaria de chegar em casa e sentar na roda com amigos na calçada. “Acredito que Corumbá é uma das poucas cidades que as pessoas conseguem sentar na calçada e tomar um bom tereré, sem contar que podemos desfrutar de deliciosos pratos que fazem parte da culinária, como o tradicional arroz carreteiro, da chipa, sopa paraguaia e o mate. A paisagem que só Corumbá tem do Porto Geral, também tenho saudades”, afirmou Fernanda que nesse intervalo de tempo já veio duas vezes para a cidade natal e deseja retornar ainda este ano, para visitar os amigos e matar a saudade das deliciosas iguarias pantaneiras.

“Ainda tento fazer aqui em Juazeiro, mas nada melhor do que comer no lugar e com gente que realmente sabe fazer”, concluiu a corumbaense que atualmente trabalha no setor financeiro de uma empresa responsável pela realização de concursos públicos.

Do bairro Popular Nova para Portugal

Arquivo pessoal

Veterano quer retornar para "apresentar" Corumbá ao filho e à esposa

O corumbaense Rafael Veterano, que cresceu no bairro Popular Nova, hoje vive em Portugal, na cidade de Braga e está passando por um momento especial em sua vida: a espera pelo primeiro filho.

Treze anos depois de decidir tentar a vida em Portugal, após  dispensa do Exército Brasileiro, ele contou que Corumbá ainda é viva em sua memória e jamais irá esquecer dos momentos que passou aqui, até seus 24 anos.

“Foi uma decisão de mudança de vida. Já se vão 13 anos fora da minha Corumbá, cidade especial, que só quem vive nela, sabe de fato o que representa”, falou Rafael que atualmente trabalha em uma rede de supermercados.

Nesses anos no continente europeu, Rafael teve a oportunidade de retornar rapidamente uma vez para Corumbá, e foi o tempo necessário para matar as saudades não só dos familiares, como também de um bom pastel na feira de domingo.

“Tenho muita saudade da culinária corumbaense, de ir a feira livre, sentar nas barracas e poder comer aquele delicioso pastel de carne, queijo e outros sabores. Poder comprar as verduras fresquinhas e sem contar os peixes e o Porto Geral, que nos proporciona aquela paisagem que só existe em Corumbá”, declarou Veterano que tem vontade de retornar com a esposa e o filho um dia para que eles possam conhecer a sua origem e as belezas que Corumbá tem.

Comentários:

Rosa Maria: Eu vivo a 16 anos Rio por motivo de trabalho . Mas morro de saudades de Corumbá.

Rildo de Moraes Alves : Moro em Natal RN mas morro de saudades da minha querida cidade branca.

RONNE NUNES DE ALMEIDA: Me incluo nesse grupo que partiu de Corumbá e nunca esqueceu as minhas raízes. Sou apaixonado pela cidade onde nasci! Acredito que não tenha um único dia da minha vida que não me lembre de lá.

Marcia Regina da silva: Eu saí de Corumbá, mas ela nunca saiu de mim. Lá cresci, casei, tive meus filhos e eles precisaram estudar. Saí da minha Corumbá, mas ela jamais sairá de mim.

João Bosco Atagiba : Estou fora de Corumbá, já fazem 40 anos,mas,o meu coração, meus pensamentos, respiram Corumbá. Nunca esqueci dessa terra branca amada,por todos que a visitam.Nascido e criado,na gloriosa Rua Delamare,entre a Sete e a Major Gama, amo demais minha Cidade Branca.

Luciana Rampagni: Sai de Corumbá tem 15 anos em busca de novas conquistas sinto muitas saudades ,sempre que posso visito minha família minha Terra , agora moro em Curitiba no Paraná

Luiz Alberto Da Silva: gente como é bom falar de Corumbá sou nascido de Cáceres em 16/03/1968 cheguei em Corumbá em janeiro de 1969 fui criado na região do buracão da 13 junho morei no bairro nossa senhora de Fátima na rua Monte castelo esquina com a Av operária hj chamada de Luiz Feitosa Rodrigues mais infelizmente devido as circustancia aos dezoito anos de idade tive que partir mais quardo até hoje as lembranças da cidade que eu fui criado amo demais aquele povo hospitaleiro amoroso e amigo de qualquer um que chega lá parabéns Corumbá ti amo demais.

Ana paula do nascimento: Morei em Corumbá entre 94/95 foram anos maravilhosos fiz amigos que lembro ate hoje que nos falamos pelo fecce tem saudades da cidade e tudo que me lenbra parabens corunba

João Roberto Asseff: Eu fui embora da minha terra amada mas nunca deixei de ir aí .amo minha cidade.Parabens minha terra querida.

PUBLICIDADE