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Caminhoneiros na mira

Da Redação em 03 de Maio de 2016

Maio Amarelo - Laços e bandeiras amarelas podem aparecer a qualquer momento pelas ruas de Corumbá, lembrando aos motoristas, motociclistas e pedestres que todos necessitam cooperar para a segurança no trânsito. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, morrem atualmente três mil pessoas vítimas de acidentes de trânsito por dia no mundo inteiro. O Brasil é o quinto país no ranking de acidentes de trânsito.

Irresponsabilidade - Em Corumbá, muitos condutores ainda insistem em não parar nas rotatórias, como se alguma rua no cruzamento fosse preferencial. Ciclistas e motociclistas esquecem que nos carros existem “pontos cegos” e cruzam com esses veículos sem ter o cuidado de terem certeza que os motoristas os viram. Pedestres preferem ruas a calçadas e atravessam quando o semáforo está verde. A pé, de carro ou de moto, a quantidade de pessoas embriagadas no trânsito de Corumbá é assustadora. Falta responsabilidade por parte da sociedade no trânsito.

Agetrat consciente - Engajada com o movimento internacional Maio Amarelo, a Agência Municipal de Trânsito e Transporte (Agetrat) vai intensificar a educação de trânsito neste mês. O objetivo dela e do movimento mundial é tentar diminuir os acidentes de trânsito, promovendo conscientização. Segundo a Organização Mundial da Saúde, se nada for mudado, teremos no ano de 2020, 1,9 milhão de mortes em acidentes de trânsito no planeta, o maior responsável por mortes de jovens entre 15 e 29 anos. Precisamos mudar, a começar de Corumbá.

Caminhoneiros na mira - Agetrat e PM também têm intensificado ações contra o tráfego de veículos pesados em ruas proibidas. Qualquer morador de Corumbá já viu inúmeras vezes carretas e caminhões passando em ruas do perímetro urbano. Placas novas e bem visíveis foram instaladas em diversas vias, mas os caminhoneiros, muitas vezes com veículos emplacados fora do município, simplesmente não respeitam a lei. Um enorme perigo para pedestres, ciclistas e motociclistas, e uma dor de cabeça para veículos de passeio.

Blitz estratégica - Em meio a essas ações, agentes de trânsito, junto com policiais militares, estão multando caminhoneiros flagrados trafegando em vias proibidas. Nada mais justo. É complicado reestruturar dezenas de ruas, pavimentá-las, sinalizá-las e vê-las sendo utilizadas por veículos inapropriados. É dinheiro público jogado no lixo sempre que um veículo pesado trafega por essas vias esburacando-as, danificando-as e diminuindo seu tempo de vida útil por não serem construídas para suportar o peso desses automóveis.

Caladão, sem Whats - O Brasil vive um “caladão” desde o início da tarde da segunda-feira, 02 de maio. É que o WhatsApp – o mais popular aplicativo de mensagens instantâneas do país – teve de ser bloqueado por determinação judicial. Essa não é a primeira vez que o aplicativo é bloqueado no país.

Usuários reclamaram - O bloqueio foi assunto nas redes sociais. No Twitter, o bloqueio do WhatsApp ficou em primeiro lugar nos trending tops do país. Além de reclamar sobre a falta do serviço, os usuários fizeram brincadeiras sobre como se comunicar sem o WhatsApp. No Facebook, internautas compartilharam notícias e opiniões sobre o tema, além de “memes” relacionados ao bloqueio. As hashtags #nãoaobloqueio e #whatsappsembloqueio foram usadas.

"Não calem o WhatsApp" - A Proteste Associação de Consumidores retomou a mobilização "Não calem o WhatsApp", iniciada em dezembro do ano passado, que teve a adesão de mais de 136 mil consumidores, após outro bloqueio judicial do aplicativo. Para a entidade, a decisão judicial fere duas garantias que são pilares do Marco Civil da Internet: a neutralidade da rede e a inimputabilidade, ou seja, o fato de que os provedores de conexão não respondem pelos ilícitos praticados por terceiros, estabelecidos pelo Marco Civil.

Bloqueio não é solução - O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende, afirmou que o bloqueio do aplicativo WhatsApp em todo o país é uma medida desproporcional porque acaba punindo os usuários do serviço. “O WhatsApp deve cumprir as determinações judiciais dentro das condições técnicas que ele tem. Mas, evidentemente o bloqueio não é a solução”, acrescentou. Segundo Rezende, a Anatel não pode tomar nenhuma medida para restabelecer o serviço, porque não é parte da decisão judicial.