Rosana Nunes em 10 de Fevereiro de 2016
Silvana Moraes/Diário Corumbaense
Torcida da Mocidade da Nova Corumbá comemorou o título logo após apuração das notas
Nova Corumbá foi responsável por encerrar o desfile do grupo Especial na madrugada da terça-feira, 09 de fevereiro. Com o enredo “As luzes da ribalta corumbaense”, a agremiação exaltou o esplendor da vida noturna de Corumbá, a maior cidade pantaneira de Mato Grosso do Sul. Escola levou 700 componentes distribuídos em 16 alas e ainda exibiu quatro carros alegóricos.
Comissão de Frente apresentou o enredo da escola com a fantasia “Noite de Gala”. Representou o glamour que a noite carrega no imaginário popular.
Edelton e Kamilla, primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, trouxeram a noite de fato para a avenida. Com a fantasia “Adeus dia, bem vinda noite!”, mostraram o encanto de quem abraça o dia e se envolve com a escuridão noturna. Ala das baianas veio na sequência e transformou a passarela do samba num “Chão de Estrelas” com suas fantasias pontilhadas de luz.
Com o carro abre-alas, o símbolo da escola - arara pantaneira - entrou em cena com traje de gala para contar e cantar a noite corumbaense. Carro tinha a denominação “A arara pantaneira abre as cortinas para a Noite Corumbaense”. Foi seguida pelos “Guardiões Alegres”.
Anderson Gallo/Diário Online
Agremiação da parte alta da cidade fechou o desfile do grupo Especial na madrugada de terça-feira
Bateria, com 100 ritmistas, passou com a fantasia “Cafetões”. Sua representação cênica pontou que além de donos do ritmo, também são donos da noite. Com fantasias nas cores vermelho, branco e dourado, fez o recuo na rua 15 de Novembro. Rainha de bateria foi Karol Castelo, mostrou sincronia com os integrantes comandados pelo mestre Diego. A cadência, ritmo forte e o som de cuícas, foram atrativos da bateria Barcelona, que comandou o tempo todo o compasso da escola.
Desfile apresentou três alas: “Melindrosas”, que eram passistas da escola; “Open Bar” e “Anoitecer” até a chegada do carro alegórico “Maria Mulata e sua Tolerância”. Alegoria encenou um cabaré fino e com motivos carnavalescos. Maria Mulata era amante do samba e do carnaval corumbaense. Representação trouxe um dos símbolos das casas de divertimento da cidade na segunda metade do século 20.
Enredo recordou os antigos carnavais de Corumbá com passagens das alas “Baile de Gala (Máscaras)”; “Noite do Vermelho e Branco”; “Noite do Preto e Branco” e “Bailes de Carnaval”. Momento exaltou a cultura local e a força e tradição dos bailes carnavalescos nos clubes corumbaenses.
Terceiro carro alegórico da Mocidade manteve o clima de nostalgia dos bailes dos clubes com “Riachuelo e Corumbaense - Guerra com Classe”. Alegoria mostrou a rivalidade entre esses dois clubes sociais e de futebol, que também era vivida na noite. Havia disputa para ver quem atraía mais gente para os bailes carnavalescos.
Alas “Sereno”, “Pagodão”, “Violadas” e “Serestas” mostraram os variados estilos que animaram e animam as noitadas em Corumbá. Casal mirim de mestre-sala e porta-bandeira prestou homenagem à noite. Eles sabem que pela idade ainda não podem viver a noite, mas sonham com a maioridade para conhecê-la.
Alas finais mostraram o “Baile do Havaí”, festa tradicional realizada em hotel luxuoso da cidade que indica que o carnaval se aproxima e, “A Noite é do Povo”, trouxe a velha guarda da escola mostrando que sem a participação do povo a noite não tem razão de ser.
Carro “Boate, a melhor balada” encerrou o desfile da Mocidade Independente da Nova Corumbá. Alegoria simbolizou o que há de melhor na noite corumbaense.
Pontuação final
Mocidade Independente da Nova Corumbá, campeã com 179,1 pontos; vice-campeã Império do Morro com 177,2; Unidos da Vila Mamona e Marquês de Sapucaí somaram 176,2 pontos cada uma e Estação Primeira do Pantanal ficou em quinto lugar com 173,05 pontos e desceu para o grupo de Acesso. A Estação Primeira foi penalizada, perdendo 1,25 pontos por atraso na entrada na avenida.
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