Correio do Estado em 23 de Novembro de 2015
Paulo Ribas/Correio do Estado
14 das 16 barragens do Estado são pequenas e consideradas “bacias de decantação” pelos órgãos reguladores
Conforme o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia, das 15 barragens de Mato Grosso do Sul, somente duas são realmente “grandes”, semelhantes às de Mariana (MG). Trata-se da Gregório, registrada em nome da Mineração Corumbaense e da Barragem Sul, criada pela mineradora MMX, atualmente inativa. A capacidade da Gregório é de 10 milhões de metros cúbicos de resíduos, e a da Barragem Sul, de 3 milhões de metros cúbicos.
Estas duas barragens maiores são consideradas de risco médio e baixo, respectivamente. Assim como a maioria das barragens menores em nome da Mineração Urucum (que também pertence à Vale). Da Urucum, somente duas pequenas barragens, são consideradas de alto risco.
Mas não é somente o risco que importa para o DNPM. O “Dano Potencial Associado”, ou DPA, também é avaliado periodicamente, e nos casos das barragens sul-mato-grossenses, todas têm o DPA considerado alto. Pudera, em caso de rompimento, todo o Pantanal seria prejudicado.
Na Barragem de Gregório, o DNPM informou que a última vistoria foi realizada em fevereiro deste ano, e não havia qualquer impedimento ou problema constatado. A Barragem Sul, que apesar de inativa ainda tem resíduos, e necessita de manutenção permanente, foi verificada no mês passado, e está em dia com as exigências dos órgãos reguladores.
Sobre suas barragens em Mato Grosso do Sul, a Vale informou que “projeta, implanta e opera suas barragens de acordo com técnicas de engenharia avançadas e boas práticas internacionais, seguindo rigorosos controles de gestão de segurança e gestão de riscos, realizando inspeções e monitoramento sistemáticos, bem como auditorias externas periódicas para identificação de anomalias e garantia das condições de segurança. Neste momento todas as nossas estruturas estão funcionando em absoluta normalidade, atendendo aos requisitos legais vigentes e com todos os aspectos de segurança garantidos”.
A empresa ainda completou em nota: “A Vale reitera que fez uma verificação detalhada das condições estruturais de suas barragens e que nenhuma alteração foi detectada nas inspeções realizadas”.
Janaina Muniz: E cade o MPF que não age então para isso? To lendo aqui muitas besteiras em relação a Corumbá... Não são especialistas, não escrevam besteirol... Quem deve fiscalizar é o MP... O povo escreve asneiras aí não sabem depois as consequencias por isso... Que nem um que está esparrando medo no face, pare com essas ladainhas, vão procurar o que fazer, o dito cujo não tem o que fazer mesmo.
No Diário Corumbaense, os comentários feitos são moderados. Observe as seguintes regras antes de expressar sua opinião:
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site. O Diário Corumbaense se reserva o direito de, a qualquer tempo, e a seu exclusivo critério, retirar qualquer comentário que possa ser considerado contrário às regras definidas acima.