Campo Grande News em 25 de Agosto de 2015
As informações completas sobre a operação Coffee Break, deflagrada na manhã desta terça - feira(25) pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), em Campo Grande, só serão reveladas às 15h, em uma entrevista coletiva, na Procuradoria Geral do Estado.
Conforme a assessoria de imprensa do MPE(Ministério Público Estadual), participarão da coletiva o procurador geral do estado, Humberto de Matos; o coordenador do Gaeco, Marcos Alex Vera de Oliveira; e o procurador responsável pela Operação "Lama Asfáltica" Thales Franklin Souza. Os três vão dar detalhes sobre os envolvidos e a motivação da operação.
Nesse momento, os envolvidos estão prestando depoimento na sede do Gaeco. Enquanto um suspeito é ouvido, os outros aguardam reunidos em uma sala de espera.
Coffee Break
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagrou nesta terça-feira a operação Coffee Break em Campo Grande. Os alvos da ação, um desdobramento da Operação Lama Asfáltica, são nove vereadores, um ex-vereador e três empresários. Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão, além do afastamento do prefeito Gilmar Olarte(PP) e do presidente da Câmara Municipal da Capital, Mario Cesar de Oliveira(PMDB).
Olarte e Mario Cesar estão proibidos de aproximar-se das dependências do poder público municipal. O afastamento é por tempo indeterminado ou até a conclusão da investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
Entre os envolvidos estão os empresários João Amorim (Proteco), João Baird (Itel Informática) e Fábio Portela Machinski; os vereadores Mario Cesar, Edil Albuquerque (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Waldecy Batista Nunes, o Chocolate (PP), Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), Edson Shimabukuro (PTB), Paulo Siufi (PMDB), Eduardo Romero, Flavio Cesar e Otávio Trad, do PTdoB, Gilmar da Cruz (PRB); e do ex-vereador Alceu Bueno.
Lama asfáltica
A Operação Lama Asfáltica foi deflagrada no dia 09 de julho deste ano. As investigações feitas pela Polícia Federal, CGU (Controladoria Geral da União), Receita Federal e MPF (Ministério Público Federal) apontaram para a existência de um esquema de corrupção de servidores públicos e fraudes em licitação.
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