Rosana Nunes em 23 de Julho de 2015
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Operação mobiliza 4,2 mil militares e quatro estados que fazem fronteira com Bolívia e Paraguai
Somente da Marinha, estão sendo empregados navios do Comando da Flotilha de Mato Grosso, um Grupo Tarefa de militares do Grupamento de Fuzileiros Navais, além de embarcações da Capitania Fluvial do Pantanal, que está realizando Inspeções navais e ações de presença na calha do rio Paraguai, dentro de suas respectivas áreas de jurisdição.
O Capitão dos Portos, capitão-de-fragata, Carlos Rodrigo Cerveira destacou que a inspeção naval é realizada rotineiramente pela Capitania dos Portos, mas a Operação Ágata oportuniza o trabalho conjunto. “Temos a oportunidade de trabalhar em conjunto com instituições públicas nas esferas federal, estadual e municipal, apoiando os demais órgãos em prol de uma presença mais marcante do estado brasileiro em áreas de fronteira”, afirmou.
A patrulha naval é realizada pelo Monitor “Parnaíba” (U17), Navio Transporte Fluvial “Paraguassu” (G15), Navio de Apoio Logístico Fluvial “Potengi” (G17), Navio Patrulha “Poti” (P15), Navio Patrulha Piratini (P10) e Navio Transporte Fluvial Almirante Leverger (G16). Já o Navio de Assistência Hospitalar “Tenente Maximiano” realiza atendimentos médicos e odontológicos à população ribeirinha ao longo do rio Paraguai.
Divulgação/Marinha
Navio hospitalar atende ribeirinhos com consultas médicas e odontológicas
Objetivos da Ágata
A operação faz parte do cumprimento do Plano Estratégico de Fronteiras do Ministério da Defesa e tem como objetivo contribuir para a redução das ações do crime organizado e práticas ilícitas nas regiões da faixa de fronteira com Paraguai e Bolívia, nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Rondônia, mobilizando 4,2 mil militares.
Envolve apenas os órgãos de segurança brasileiros, mas os países vizinhos foram avisados sobre a ação e nos rios onde a água é compartilhada, oficiais bolivianos e paraguaios é que farão fiscalização na parte estrangeira, a convite da Marinha do Brasil, que só fiscalizará águas brasileiras.
Estão envolvidos na ação o Departamento de Polícia Federal, Departamento da Polícia Rodoviária Federal, Secretaria da Receita Federal do Brasil, IBAMA, ANVISA, Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (SEJUSP-MS), Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras (GGIFron), Destacamento de Operações de Fronteira (DOF), Polícia Militar, Polícia Civil e Bombeiro Militar do Estado do Mato Grosso do Sul, IAGRO, Guarda Municipal de Corumbá e da Agetrat, além de outros órgãos de segurança pública de outros Estados. A operação não tem data para terminar. Com informações da assessoria de comunicação da Marinha.
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