Rosana Nunes em 16 de Fevereiro de 2015
Contando o enredo “A Império Canta a Ecologia – O Futuro do Planeta em Nossas Mãos”, a segunda escola a desfilar pela Passarela Pantaneira do Samba agitou os foliões das arquibancadas e camarotes, espaços totalmente tomados pelo público desde o início da noite desta segunda-feira.
Com 1.100 componentes e 16 alas, a Império do Morro mostrou que também está na briga pelo título do Grupo Principal. Para isso, apostou em uma apresentação bastante técnica e multicolorida. A comissão de frente trouxe 12 dançarinos representando as borboletas e a transformação que esses animais sofrem durante sua existência.
As baianas, predominantemente de azul, fizeram menção ao fundo do mar, onde segundo os cientistas surgiram os primeiros seres vivos do planeta. A ala veio antes mesmo do primeiro carro, onde estavam a coroa, símbolo da Império, e esculturas de cavalos marinhos. O esplendor dos oceanos foi o tema das fantasias do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Juruna e Mari.
Alejandro Brown/ Diário Corumbaense
Ousadia no desfile da Império: plataforma de elevação deixou rainha Lucila no meio da bateria
Com 130 ritmistas, a bateria comanda pelo mestre Ninho e conduzida pela rainha LucilinhaVictório, mostrou força e entrosamento na avenida. Coreografias e um recuo sob medida foram provas da afinação dos músicos, fantasiados de fiscais da natureza. Mestre Ninho também ousou e colocou a rainha no meio dos ritmistas em uma plataforma de elevação e com efeitos especiais.
Elementos característicos da fauna pantaneira, o jacaré, a onça e os pássaros apareceram nas quarta, quinta e sétima alas, respectivamente. Os garimpeiros, a poluição e as queimadas também tiveram destaque no desfile da Império do Morro. A última ala passou com os amigos da escola e chamou com ela a bateria. A apresentação foi encerrada com a alegoria Desenvolvimento Sustentável, um alerta para a necessidade de a humanidade crescer com respeito ao meio ambiente.
História
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Império do Morro, fundado em 1958 é a mais antiga escola de samba em atividade de Corumbá. A agremiação, que é detentora de 30 títulos do carnaval corumbaense, carrega em seu pavilhão as cores verde e rosa, como também é chamada. A escola de samba não conquista um título desde 2011, quando foi campeã com o enredo "A Império conta e canta a influência do Sol sobre as civilizações". Em 2014 a verde e rosa perdeu o título por 3 décimos de diferença para A Pesada e se sagrou vice-campeã.
A presidente, Bianca Baruki, foi enfática: "A gente veio para levar o título", disse ao Diário Corumbaense.
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
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