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Trabalho de monitoramento e captura de onça entra no 11º dia

Rosana Nunes em 16 de Agosto de 2014

Equipe do Comitê de Incêndios Florestais e Contenção de Animais Silvestres mantém isolada uma área próxima ao Forte Junqueira, do 17º Batalhão de Fronteira, em Corumbá, onde uma onça-pintada foi vista pela primeira vez na quarta-feira (06). O trabalho entrou, neste sábado, no décimo primeiro dia. O felino está abrigado em uma fenda existente num paredão. Máquinas fotográficas com sensores instaladas pelo Comitê, têm captado imagens da onça, que provavelmente é uma fêmea, em saídas noturnas e também durante o dia. Foram instaladas duas armadilhas, mas até agora o felino não foi capturado.

Comitê de Incêndios Florestais e Contenção de Animais Silvestres

Foto da onça-pintada que está na região do Forte Junqueira

No dia 09 de agosto, surgiu outra onça-pintada na Cacimba da Saúde, região que fica exatamente às margens do rio Paraguai, mobilizando também as equipes do Comitê de Incêndios Florestais e Contenção de Animais Silvestres. O animal apareceu numa área de barranco, praticamente nos fundos de uma casa onde moram sete pessoas – um casal e cinco filhos. Uma ampla varredura foi feita na área e o felino não foi mais visto e acredita-se que tenha retornado ao habitat.

Na noite de segunda-feira, dia 11 de agosto, uma onça-pintada foi filmada na avenida Rio Branco, no limite entre as cidades de Corumbá e Ladário. O vídeo, de 19 segundos, mostra a onça acuada, tentando retornar para a mata. Uma armadilha de captura também foi montada naquela área, mas o animal, que parece ser menor que a onça que está próximo ao Forte Junqueira, também não foi mais visto.

Na noite de sexta-feira (15), moradores de Ladário acionaram o Corpo de Bombeiros porque o felino teria aparecido no final da rua Cunha e Couto. Foram feitas buscas, porém, nada foi encontrado.

Sargento Adison Amaral/Corpo de Bombeiros

Três armadilhas foram montadas na tentativa de capturar felino

O presidente do Comitê de Incêndios Florestais e Contenção de Animais Silvestres, major bombeiro Fábio Catarineli, disse que os monitoramentos prosseguem, mas os “alarmes falsos” podem prejudicar o trabalho. “A população, principalmente destas áreas onde onças foram vistas, precisam sim ficar atentas. Mas como o assunto tomou conta da cidade, estamos recebendo chamados que acabam dando em nada. O cachorro latindo, um animal que aparece morto, não significa que o caso esteja relacionado com onça”, concluiu o major.

O Comitê de Incêndios Florestais e Contenção de Animais Silvestres é integrado pelo Corpo de Bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Embrapa Pantanal, Guarda Municipal, Fundação do Meio Ambiente e Instituto do Homem Pantaneiro.

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