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Não é não: Polícia Civil de Corumbá faz campanha contra assédio no Carnaval

Rosana Nunes em 26 de Janeiro de 2024

Reprodução

Campanha da Polícia Civil no combate ao assédio e importunação sexual

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, através da Delegacia de Atendimento à Mulher de Corumbá, lança nesta sexta-feira, 26 de janeiro, campanha para a diminuição dos índices de violência e assédio contra a mulher durante o período de carnaval. 

Conhecido como o maior do Centro-Oeste, o carnaval atrai para a cidade foliões de diversas partes do país, da Bolívia, sem contar a população local que prestigia os eventos. 

A Delegacia da Mulher já encaminhou ofício recomendatório para a Liesco (Liga Independente das Escolas de Samba de Corumbá) com intuito de divulgação de slides e panfletos que ressaltem o direito das mulheres, bem como ações preventivas e informativas apresentadas em reunião das forças de Segurança Pública e entidades carnavalescas da região. 

Os eventos do Carnaval 2024 já começaram em Corumbá, mas o ponto alto da folia vai de 08 a 13 de fevereiro, com desfile de fantasias; blocos de sujos (quinta e sexta); desfile de blocos oficiais (sábado); desfile das escolas de samba (domingo e segunda) e Carnaval Cultural, na terça-feira, última noite de festa.

A importunação sexual é crime previsto na Lei 13.718/18 do Código Penal. A Lei prevê pena de reclusão de 1 a 5 anos para quem for condenado por essa prática criminosa.

Denúncias podem ser feitas pelo telefone 180, que é a Central de Atendimento à Mulher. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes, bem como reclamações, sugestões ou elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento. 

A Delegacia da Mulher funciona em Corumbá, junto à Regional de Polícia Civil, na rua Major Gama entre a 13 de Junho e Delamare, centro da cidade.

A campanha

A campanha do "Não é Não" surgiu no Rio de Janeiro em 2017 pela iniciativa de um grupo de amigas que, após sofrerem abuso durante uma roda de samba, decidiram reagir, distribuindo tatuagens temporárias com os dizeres do movimento para dar visibilidade aos assédios e abusos que ocorrem durante o carnaval.

É momento de alegria, mas também de conscientização para que as mulheres tenham uma vida livre de assédio, seja no carnaval ou fora dele.
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