Campo Grande News em 30 de Abril de 2025
O governador foi questionado pela imprensa sobre a operação policial, enquanto participava da solenidade de assinatura de contratos do programa Minha Casa, Minha Vida. Brevemente, afirmou que apoia qualquer investigação. "Vou me inteirar dos dados para entender a dimensão de prejuízo, se a gente tem condição de recuperar ou não. Alguém que não faz direito tem que ser investigado", pontuou.
Segundo a investigação, a organização criminosa era especializada em fraude fiscal e lavagem de dinheiro, responsável pela emissão de notas fiscais eletrônicas sem a efetiva circulação de mercadorias, simulando transações interestaduais de grãos para gerar créditos tributários fraudulentos.
As investigações revelaram que diversas empresas, controladas de forma oculta por um mesmo grupo, movimentaram mais de R$ 1 bilhão em operações fictícias de 2020, gerando um suposto crédito tributário indevido de pouco mais R$ 100 milhões, além de possíveis danos tributários em âmbito federal.
Em Ivinhema, a 289 km de Campo Grande, a operação cumpriu mandado de busca e apreensão em uma chácara com piscina e imóvel de alto padrão. A ação apreendeu até dólar do Zimbábue, no mínimo, inusitado.
Nome da ofensiva, Colheita Fantasma reflete a principal fraude constatada: a existência de uma produção agrícola fictícia, restrita apenas a documentos, sem lastro em mercadoria real. A ação é conjunta com a Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda) e Receita Federal.
30/04/2025 Operação prende líder de esquema milionário de fraude tributária em MS
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