Leonardo Cabral e Ricardo Albertoni em 04 de Dezembro de 2024
Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Vítima recebeu mensagens pelo WhatsApp e caiu em golpe pelo Pix
De acordo com o boletim de ocorrência 5834/2024, ao qual o Diário Corumbaense teve acesso, registrado na 1ª Delegacia de Polícia de Corumbá, a vítima recebeu uma ligação de um homem que se identificou como gerente de TI (Tecnologia de Informação) de um banco privado. O suposto funcionário afirmou que a conta bancária dela havia sido hackeada e que empréstimos estavam sendo realizados indevidamente. Para "resolver" a situação e recuperar os valores, o golpista orientou a vítima a seguir instruções enviadas por meio de mensagens no WhatsApp.
Confiando no suposto gerente, a vítima seguiu as orientações e realizou várias transferências Pix. No dia 03, ela transferiu R$ 29.990,00 e R$ 10.900,00, para duas contas distintas. Além disso, no dia anterior (02), quando a vítima acredita que sua conta foi invadida, uma transferência de R$ 10.704,64 já havia sido feita sem sua autorização. O total de transferências via Pix soma R$ 51.594,64.
Além disso, empréstimos fraudulentos foram contratados em nome dela, totalizando R$ 34.193,94. Ao perceber o prejuízo, a mulher procurou a Polícia Civil, onde foi registrada a ocorrência como: “estelionato e invasão de dispositivo informático, aumenta-se a pena se da invasão resulta prejuízo econômico”.
Dica para não cair em golpe
Nunca compartilhe informações bancárias ou códigos de verificação pelo WhatsApp, mesmo que a mensagem pareça vir de um banco. As instituições financeiras não solicitam esses dados por meio de aplicativos de mensagens. Em caso de dúvida, entre em contato diretamente com o banco através dos canais oficiais.
Outra dica é sempre desconfiar de ofertas de empréstimos muito vantajosas e que exigem qualquer tipo de pagamento antecipado. Os bancos não solicitam pagamentos para liberar crédito e todos os processos são realizados diretamente em suas plataformas oficiais.
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