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Na fronteira com Corumbá, 43 mil pessoas devem ser recenseadas em Quijarro e Puerto Suárez

Leonardo Cabral em 23 de Março de 2024

Diário Corumbaense

Ruas estão desertas do lado boliviano

De casa em casa, os recenseadores estão coletando dados para o Censo Nacional da População e Habitação 2024. Apenas eles estão autorizados a circular pelas ruas de toda a Bolívia, no “Dia E, Dia do Registro”, nome que o Instituto Nacional de Estatística (INE) deu ao levantamento.

Na fronteira com Corumbá, as ruas das cidades bolivianas de Puerto Suárez e Puerto Quijarro estão totalmente desertas, assim, como no restante das cidades que compõe os Departamentos do país andino.

Com a linha internacional fechada, não há tráfego de veículos nos dois lados da fronteira até o fim do Censo, que tem previsão de se encerrar na noite deste sábado.

De acordo com o Conselho Municipal de Puerto Quijarro, a expectativa é de que mais de 21 mil habitantes sejam recenseadas naquela cidade. Já em Puerto Suárez, a estimativa é que mais de 22 mil pessoas tenham os dados coletados.

Diário Corumbaense

De casa em casa, os recenseadores estão passando para coletar os dados em Puerto Quijarro

O levantamento populacional ocorre após protestos que duraram mais de um mês em 2022, contra o adiamento do Censo. Na época, os manifestantes queriam que a contagem ocorresse em 2023, pois a não atualização afeta diretamente no repasse de verba pública para investimentos, políticas sociais, que deveriam ser de acordo com o número de pessoas que vivem nos estados. Também afeta a representatividade política no Congresso boliviano. 

O presidente Luis Arce, afirmou que, com base em dados preliminares do Censo, a redistribuição de recursos será realizada em setembro deste ano, um mês antes do proposto pelo governo.

Segundo o último censo, registrado há 12 anos, o número de habitantes era de 10.059.856. As projeções do Instituto Nacional de Estatística (INE) para este ano prevê atingir 12.332.252 de habitantes.

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