Rosana Nunes com Campo Grande News em 12 de Agosto de 2022
A Secretaria de Estado de Saúde informou, nesta sexta-feira (12), que o resultado laboratorial de paciente suspeito para Monkeypox (varíola dos macacos), que veio a óbito, deu não detectável para Monkeypox.
O caso suspeito descartado foi de um homem, de 31 anos, residente de Camapuã, que deu entrada no Hospital Regional de Campo Grande no dia 01 de agosto e faleceu cinco dias depois, no dia 06.
O Informe Epidemiológico Monkeypox também divulgado hoje pela SES, confirma 10 casos confirmados em Mato Grosso do Sul, sendo 8 em Campo Grande, 1 em Dourados e 1 em Itaquiraí. Todos tiveram contato com pacientes de fora do Estado. No Brasil, até o momento, apenas um óbito foi confirmado, no fim de julho – um paciente de Uberlândia (MG). Mais de 2 mil casos da doença foram notificados em território brasileiro.
A doença
O agravo é causado pelo vírus monkeypox e é transmitido para humanos via contato com animal ou humano infectado, ou com material corporal humano contendo o vírus. Apesar do nome, no entanto, os primatas não são reservatórios do vírus, conforme o Ministério da Saúde.
"O ferimento na pele passa por diferentes estágios e pode se parecer com varicela ou sífilis, antes de finalmente formar uma crosta, que depois cai. Quando a casca desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. A diferença na aparência com a varicela ou com a sífilis é a evolução uniforme das lesões", diz nota da pasta.
O próprio sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus e curar o paciente, mas o isolamento é preconizado durante o período em que o paciente estiver doente, como principal forma de reduzir número de infectados.
Embora o vetor seja desconhecido, as principais hipóteses são pequenos roedores, como esquilos, nas florestas tropicais da África, principalmente na África Ocidental e Central. O monkeypox é comumente encontrado nessas regiões e pessoas com a doença são ocasionalmente identificadas fora delas, o que motivou alerta internacional.
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