Campo Grande News em 11 de Agosto de 2022
Diante do cenário, o CRF/MS (Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul) tem recomendado recorrer ao remédio manipulado.
Segundo o presidente do CRF/MS, Flávio Shinzato, além da pandemia, vários outros fatores estão relacionados à escassez dos produtos fármacos.
“A alta demanda, alta procura, falta de matéria-prima, dependência de matéria-prima importada, preço dos medicamentos, tudo influencia nesse efeito cascata da produção. Também tem um agravamento devido ao lockdown na China, a guerra na Ucrânia, porque o Brasil é altamente dependente de matérias-primas importadas”, ressalta.
Shinzato acrescenta dizendo que a escassez também foi agravada pelo aumento significativo da gripe, a retomada dos tratamentos crônicos do sistema público, e a volta das cirurgias eletivas.
Ainda conforme o Conselho, Mato Grosso do Sul conta com 1.154 farmácias.
O gerente de compras de uma rede da Capital, Thiago Moreira Ribeiro, explica que a situação está voltando a se normalizar, mas ainda não consegue atender a alta demanda. “Está começando a normalizar algumas coisas, o problema é que o mercado ficou desabastecido, então, quando chega, não consegue atender todo mundo”, explica.
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