Da Redação com assessoria de imprensa em 21 de Julho de 2022
As Forças Armadas também têm parceria com órgãos de segurança e fiscalização para combater crimes nas fronteiras. São empregados na operação cerca de 4 mil militares, além de diversas viaturas, embarcações e aeronaves.
Entre as atividades, destacam-se postos de bloqueio e patrulhamento, promovendo-se inspeções, vistorias e revistas. As ações de vigilância e inteligência garantem a integridade territorial brasileira, além de contribuir para a preservação do meio ambiente. A Operação Ágata Conjunta Oeste 2022 realiza ações nos estados do Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul.
Operação Ágata
Criada em 2011, a Operação Ágata visa intensificar a presença do Estado na faixa de fronteira e integrar as Forças Armadas com outros órgãos federais, estaduais e municipais que atuam na região. O trabalho conjunto aprimora as ações contra os ilícitos nas fronteiras com dez países sul-americanos, em toda a costa marítima.
Coordenada pelo Ministério da Defesa, a iniciativa atua contra crimes como contrabando, descaminho, narcotráfico, exploração de recursos naturais e garimpos ilegais na faixa de fronteira. A ação consiste na execução de operações interagências, com militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, em parceria com órgãos de segurança pública e de fiscalização (federais, estaduais e municipais).
Assistência Social
Além das atividades de combate ao crime, os militares realizam ações cívico-sociais, cedendo mão de obra especializada e materiais para resolver problemas de infraestrutura em locais como escolas, creches e centros comunitários.
Também são realizados atendimentos médicos e odontológicos, vigilância epidemiológica e combate a endemias.
Dados da Operação Ágata, em 2021, mostram evolução de 50% na apreensão de drogas em comparação com 2020. No ano passado, foram apreendidas 27,9 toneladas de cocaína, maconha, skunk e haxixe, e, em 2020, 18,6 toneladas.
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