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Caminhada e blitz marcam Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

Fonte: Assessoria de Comunicação da PMC em 18 de Maio de 2022

Gisele Ribeiro/PMC

Estudantes das redes pública e particular de ensino participaram da caminhada

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, celebrado nesta quarta-feira, 18 de maio, foi marcado por uma caminhada pelas principais ruas da área central de Corumbá. A mobilização, que contou com a participação de alunos de escolas das redes pública e particular de ensino, alertou para a importância e necessidade de união da sociedade para o enfrentamento do problema na cidade.

“É importante termos a consciência que não devemos deixar que pessoas abusem de nossas crianças. Temos que exigir respeito. Denunciem qualquer caso, não tenham medo”, disse a secretária-adjunta de Educação, Maria do Carmo Provenzano de Arruda Brum. O secretário de Educação, Genilson Canavarro de Abreu, também acompanhou a caminhada.  Também acompanharam a passeata a coordenadora Regional de Educação, Patrícia Acioly, e a diretora do Colégio Objetivo, Adelma Galeano.

Promovida pela Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria Municipal de Educação, a ação também premiou os estudantes vencedores do concurso de frases ligado à temática do enfrentamento ao abuso e exploração sexual.

Com a frase: “Abuso sexual não é brincadeira de criança, é crime!”, a aluna Thalia Bezerra Valentim, da Escola Municipal Rural Polo Carlos Cárcano e Extensões, venceu o concurso e foi premiada com uma bicicleta. Em segundo lugar ficou Suian Saucedo de Souza, da Escola Municipal Clio Proença. A terceira posição no concurso foi para Luiz Henrique Mathias Quiantareto, da Escola Municipal Rural Polo de Educação Integral Monte Azul.

Blitz

Gisele Ribeiro/PMC

Blitz no centro da cidade também alertou motoristas e pedestres

Também na manhã desta quarta-feira, 18 de maio, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, promoveu uma blitz educativa, na esquina das ruas Frei Mariano e Dom Aquino para chamar a atenção da população.

"Assim como no Brasil, Corumbá tem índices altos e por meio da Secretaria de Assistência Social, da Gerência e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Corumbá executa esse trabalho o ano inteiro, com a parceria e acompanhamento do  Ministério Público Estadual e do Poder Judiciário. Temos uma rede de proteção socioassistencial funcionando para que a gente consiga diminuir essa situação no município”, explicou a secretária Municipal de Assistência Social e Cidadania, Amanda Balancieri Iunes.

A secretária esclareceu que após a chegada da denúncia, a rede de proteção entra em ação. “A partir do momento que recebemos a informação, tomamos todas as medidas e procedimentos cabíveis para cada caso. Qualquer órgão nosso é uma porta de entrada para a denúncia de casos de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes”.

Reprodução

Amanda Iunes detalhou que o Município garante recursos para entidades assistenciais que trabalham no acolhimento às vítimas. “O Município repassa recursos para dar suporte e ajudar entidades a atenderem essas crianças e adolescentes vítimas. Estamos atentos à situação de violação de direitos e regularmente é feito esse repasse para atendimento a essas crianças e adolescentes”.

A gerente de Proteção Social Especial da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, Renata Papa, contou que o trabalho do Município, com as crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, é bastante cuidadoso. “O abuso sexual é tenso, é uma imposição de poder. O trabalho é com o objetivo de que consigam superar assa violação. Demonstramos que criança tem direito a brincar, a estudar, direito à cultura, esporte e lazer”, disse.

“Estudos e pesquisas mostram que o abusador, o agressor, ele é próximo da vítima, muitas vezes está dentro da própria casa. São pais, padrastos, tios, irmãos, primos. Precisamos envolver a família, levar discussão o conhecimento para as casas das pessoais. A outra parcela de abusadores é de pessoas próximas, vizinhos, colegas, professores. Usam de coação para que não contem, ameaçam. Isso envolve o abuso, o abuso não é só físico, tem todo o agravo psicológico, que precisa ser acompanhada porque vai levar muitos anos da vida para superar, é um trauma. O CREAS inicia o acompanhamento que, normalmente, leva anos de tratamento”, complementou Renata.

O dia 18 de maio

Neste dia, em 1973, uma menina de 8 anos, de Vitória (ES), foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada. Seu corpo apareceu seis dias depois, carbonizado e os seus agressores nunca foram punidos.

Com a repercussão do caso, e forte mobilização do movimento em defesa dos direitos das crianças e adolescentes, 18 de maio foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Desde então, esse se tornou o dia para que a população brasileira se una e se manifeste contra esse tipo de violência.