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Polícia de Pernambuco deflagra operação e com apoio do SIG cumpre mandados de prisão e apreensão em Corumbá

Leonardo Cabral em 14 de Outubro de 2021

Divulgação/Polícia Civil de Corumbá

Ação aconteceu no bairro Aeroporto

Um mandado de prisão temporária de uma mulher de 65 anos e mandado de busca e apreensão, foram cumpridos nesta quinta-feira, 14 de outubro, no bairro Aeroporto, em Corumbá. A ação faz parte da Operação Áquila, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco e contou com o apoio do Setor de Investigação Geral da Polícia Civil de Corumbá.

A operação visa combater organização criminosa voltada para a prática de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, roubo de cargas e extorsão mediante sequestro.

A detida é investigada por lavagem de dinheiro e organização criminosa e foi levada para a 1ª Delegacia de Polícia de Corumbá e ficará à disposição da Justiça. Os policiais também apreenderam documentos.

A Polícia Civil tem canal de denúncias que opera através de ligação e WhatsApp. O número é (67) 3234-7115.  

Áquila 

Divulgação/Polícia Civil de Pernambuco

Droga apreendida durante operação

Na Operação Áquila, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, foram cumpridos 22 dos 27 mandados de prisão expedidos e 28 mandados de busca e apreensão domiciliar e sequestro de veículos. Algumas das ordens judiciais são para pessoas já presas.   Os mandados foram cumpridos por 140 policiais civis em Pernambuco (no Recife, na Região Metropolitana e no Interior) e em outros seis estados: Acre, Rondônia, Pará, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Tocantins.  A ação conta com o apoio das Polícias Civis desses estados.    

As investigações tiveram início em maio de 2020, sob o comando do titular do Grupo de Operações Especiais (GOE), o delegado Ivaldo Pereira. "Começamos a investigar há cerca de um ano e cinco meses. foi direcionada a duas facções que se comunicavam para repassar droga uma para a outra", explicou o titular do GOE, o delegado Ivaldo.  

Com o aprofundamento das investigações, a polícia descobriu que existia uma empresa no Tocantins que era responsável por receber o dinheiro do grupo pernambucano e adquirir a droga junto a empresas no Norte do País, especialmente na fronteira com países como Peru e Bolívia. 

"A empresa não existe e em dois anos de 'existência' movimentou R$ 40 milhões. Recebendo dinheiro de traficante, de presidiário envolvido com tráfico, de familiares de traficantes", acrescentou Ivaldo. Ao todo, em dois anos, foram movimentados cerca de R$ 65 milhões pelos criminosos.

O grupo era comandado por um presidiário e durante as investigações uma outra liderança foi presa. "Hoje foram presos esposas, outros parentes e comparsas. Nas buscas, foram apreendidas cerca de 10 quilos de maconha, seis quilos de cocaína, armamento, veículos", detalhou o titular do GOE.

As informações são do jornal Folha de Pernambuco.