Portal de Notícias do Governo de MS em 13 de Outubro de 2021
Saul Schramm/Governo do Estado MS Mais Seguro já injetou mais de R$ 130 milhões na Segurança Pública
A pesquisa leva em consideração assassinatos cometidos do Brasil em 2018, ano em que foram registrados mais de 48 mil homicídios dolosos no país, que tenham sido resolvidos com apresentação de denúncia no mesmo ano ou até o fim de 2019.
O governador Reinaldo Azambuja enfatiza que a resposta dada pela Polícia Civil, em número de elucidações, traz ganhos tanto para a polícia como para a sociedade. “Nós temos uma das melhores Polícias Civis do Brasil. Índice de 89% de elucidação é mais que o dobro da média nacional e isso mostra o bom trabalho, uma boa equipe, bons treinamentos, qualificação e estrutura que disponibilizamos à nossa Polícia Civil para esclarecer os homicídios”.
Motivo de orgulho, o percentual de elucidação é, segundo o Delegado-Geral da Polícia Civil, Adriano Garcia Geraldo, resultado de investimentos, integração entre as forças de segurança e formação e capacitação dos policiais.
“Resolver crimes, principalmente aqueles cometidos contra a vida, é uma questão cultural implementada em Mato Grosso do Sul, pois entendemos que o crime contra a vida é o maior que pode existir e que precisamos dar respostas à sociedade e às famílias das vítimas, com mais equipamentos, viaturas, prédios adequados e capacitação, os frutos são os resultados que vemos”, afirma Adriano.
Para o titular da Delegacia Especializada de Homicídios (DEH), delegado Carlos Delano, entre os segredos para o sucesso de uma investigação estão o trabalho de análise de dados e vínculos, e de inteligência, que contribuem sobremaneira para o esclarecimento das mortes violentas. “Existe um esforço da Polícia Civil de priorizar a apuração de crimes contra a vida e esses fatores contribuem para esse excelente resultado”, diz.
Diferencial
Divulgação Trabalho da perícia também tem sido importante na elucidação dos crimes
“Além disso o Estado está ligado à Rede Nacional Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. Em suma, o aumento da resolutividade de crimes com mortes violentas e intencionais é somatório de estratégia de gestão, aliada a especialização das equipes de perícia criminal e da disponibilização de tecnologias de ponta”, acredita.
Investimentos
Conforme o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, o resultado de 89% nos esclarecimentos dos homicídios está diretamente atrelado aos investimentos feitos nas forças de segurança pelo Governo do Estado, especialmente por meio do Programa MS Mais Seguro.
“Com o MS Mais Seguro foram injetados mais de R$ 130 milhões na segurança pública, o que proporcionou a aquisição de novas viaturas, equipamentos, munições, contratações de quase 2.200 policiais, bombeiros e agentes penitenciários, implementação dos 11 núcleos de inteligência no interior, construções, reformas e adequações das unidades de segurança de todo o Estado”, enumera.
Segundo videira, os investimentos continuam. “Esse ano nós inauguramos o primeiro Centro de Inteligência de Segurança Pública da Regional Centro-Oeste, o Centro Integrado de Comando e Controle Regional, entregamos viaturas, um novo presídio com 603 vagas em Campo Grande e o governador autorizou e em breve iremos contratar 250 novos peritos médicos legistas, peritos criminais e papiloscopistas e agentes de Polícia Científica, para reforçar a perícia criminal”, lembra.
Pesquisa
Arte: Robson Dantas
O indicador nacional que aponta 44% de resolução de casos deixa o Brasil abaixo da média mundial, que é de 63%, segundo dados reunidos em 72 países. A porcentagem brasileira, no entanto, é compatível com a média de 18 países das Américas (região do mundo onde menos se esclarece assassinatos), que é de 43%. Na Europa, o indicador é de 92%.
O bom desempenho de Mato Grosso do Sul foi destacado pela imprensa nacional. “A forma como cada Estado faz a gestão de segurança pública varia muito. Há aqueles que realizam gestão profissional das instituições, se baseiam em métricas e resultados e alcançam bons resultados. O Mato Grosso do Sul tem um monitoramento permanente que é muito bom”, disse ao jornal o Estado de São Paulo Carolina Ricardo, diretora Executiva do Instituto Sou da Paz.
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