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Obras no pátio alfandegado provocam filas na porta da Agesa

Marcelo Fernandes em 23 de Outubro de 2009

Marcelo Fernandes

Fila causou insatisfação de caminhoneiros

O início das obras para pavimentação do pátio da Agesa, em Corumbá, causou insatisfação dos caminhoneiros que aguardavam a entrada no posto alfandegado para a regularização das mercadorias exportadas para a Bolívia. Ontem, 22 de outubro, uma longa fila de caminhões se formou na estrada de acesso à estação alfandegada. São investidos R$ 2 milhões na melhoria das condições logísticas e de infraestrutura.

“Estamos com todo o tipo de carga, é fécula; frango; maquinário; motor; ferragens e ao ficarmos aqui parados, estamos tendo prejuízos, porque ninguém paga a estadia do veículo no pátio alfandegado”, disse o caminhoneiro Jorcinei Guerreiro enquanto aguardava a vez de entrar com o caminhão para ter a carga liberada para entrega na Bolívia.

À reportagem deste Diário, o diretor da Agesa, Edmar Fernando de Figueiredo Ortiz, explicou que o problema desta quinta-feira ocorreu em função dos investimentos feitos para melhoria das instalações. “Vamos pavimentar todo o pátio e algumas obras de infraestrutura como o novo vestiário para motoristas, nova portaria, nova portaria de acesso a pedestre, por exemplo. Isso nós temos de fazer trabalhando, então vai gerar certo desconforto em determinados momentos”, disse.

Ortiz enfatizou que a pavimentação de todo o pátio deve ficar pronta em 60 dias, período em que a situação deve se repetir na porta da Agesa. Para o devido calçamento do pátio,  a capacidade de entrada de veículos teve de ser reduzida. “As outras obras complementares não irão afetar a nossa capacidade de receber veículos, que hoje é de 350 caminhões. Em virtude dessas obras tivemos de fazer a redução do pátio em 50%”, esclareceu.

Segundo o diretor, a fila permanece por um período de duas horas e de acordo com o fluxo de saída, a entrada de novos caminhões e carretas é automática e, “nenhum veículo dorme fora do recinto alfandegado”, afirmou. "Tudo isso foi acertado com a Receita Federal; transportadoras; exportadores e importadores. Tivemos reuniões antecipadas; passamos e-mails informando o início da obra. Pedimos um pouco de bom senso e aguardar os procedimentos da empresa em virtude dessas obras, que vão trazer melhorias para todos”.