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Vendedores ambulantes são cadastrados para trabalhar no Festival

Foram abertas cinquenta e nove vagas e todas elas foram preenchidas na manhã desta quarta-feira pela Superintendência de Turismo

Camila Cavalcante em 07 de Outubro de 2009

Camila Cavalcante

As 59 vagas foram preenchidas ainda pela manhã

A Superintendência de Turismo de Corumbá cadastrou nesta quarta-feira os vendedores ambulantes  que irão trabalhar no Festival Pantanal das Águas. Para garantir uma vaga, muita gente passou a noite na porta da Superintendência, no Centro da cidade, e hoje pela manhã, o cadastro foi feito por ordem de chegada. Foram disponibilizadas 59 vagas, distribuídas pela rua Manoel Cavassa, no Porto Geral. Não será permitido que vendedores circulem com isopores pela área do evento. “A Guarda Municipal autuará os ambulantes que estiverem na orla do Porto Geral. Essas medidas se devem em razão da constante fiscalização da Anvisa e da Vigilância Sanitária. Vendedores sem alvará também serão autuados”, alertou o gestor do Núcleo de Eventos, Ubirajara Júnior. 

No ato da inscrição, os vendedores apresentaram a carteira de identidade e o CPF, posteriormente receberam uma guia a ser paga para a liberação do alvará. O alvará para venda de bebidas alcoólicas custa R$ 48,60 e sem bebidas alcoólicas, R$ 44,20. Este ano, a organização do festival não irá distribuir camisetas aos ambulantes. “As camisetas nos auxiliavam a saber quem eram os vendedores”, ponderou Maria Midon, que garantiu vaga para trabalhar.

Durante o cadastro houve um tumulto na porta da Superintendência de Turismo, porque havia sido informado aos vendedores que não seria permitida a comercialização de comidas, o que gerou muitos protestos. “Trabalho nesses eventos há muitos anos e sempre vendi comidas. As 59 barracas venderão apenas bebidas? Isso não é justo”, disse Priscila de Oliveira, 25 anos. “Ainda teremos que enfrentar a concorrência dos bares do Porto, que sairão em vantagem devido à comodidade que oferecem como cadeiras, sombra e petiscos. Essa situação tem que ser revista”, completou Rivanilda de Souza, 37 anos.

O Superintendente de Turismo, José de Carvalho Júnior, o Zélinho, explicou ao Diário que houve um desencontro de informações. “Ocorre que sempre orientamos aos vendedores sobre as medidas de precaução, como o manejo e a conservação correta desses produtos e que tomem cuidado com comidas vulneráveis ao calor, casos do bobó de galinha e sarravulho.  A venda de comidas está liberada, pedimos apenas que os vendedores tomem medidas de total higiene na preparação, na conservação e no manejo da venda dos produtos, já que haverá fiscalização da Anvisa e da Vigilância Sanitária”, afirmou Zélinho. Ele também sugeriu que os vendedores ambulantes criem uma associação para tratar dos interesses da categoria. "A partir da organização é muito mais fácil trabalhar e evitar transtornos", concluiu. 

 

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