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Moradores interditam rua em protesto a falta de água

Manifestantes alegam que abastecimento não ocorre há dez dias e cobram regularização do serviço

Camila Cavalcante em 08 de Setembro de 2009

Camila Cavalcante

Rua Cáceres foi interditada em protesto

Na tarde desta terça-feira, 08, moradores da rua Cáceres, no bairro Cristo Redentor, interditaram   a passagem de automóveis pela rua que dá acesso ao Morro do Cruzeiro e ao conjunto Vitória Régia, por causa da falta de água. Segundo os moradores, eles estão há 10 dias sem água e prometem só liberar a passagem de veículo após a normalização do abastecimento. Os moradores estão revoltados, pois já não há água nem para beber. “Ontem eu não tinha água para tomar banho e nem para beber, tive que pagar um carroceiro para trazer água da casa de minha irmã que mora no Maria Leite. É uma situação constrangedora. O reservatório que eu tinha em casa de mil litros, tive que dividir com meus vizinhos, pois estamos todos na mesma situação”, disse ao Diário a moradora Márcia Pereira Rosa.

Os moradores disseram ter entrado em contato com a Sanesul para solicitar o envio de caminhões pipas, mas não tiveram retorno da empresa. “Ligamos para pedir nem que seja um caminhão pipa, mas nem isso veio. É por isso que estamos revoltados, agora não queremos o caminhão pipa, pagamos nossas contas de água e temos o direito de ter o serviço completo. Queremos a água caindo de nossas torneiras, só liberaremos a passagem pela rua após a liberação de água para nossas casas”, protestou Carmem Albino Quirino Pereira, de 42 anos.

O Diário procurou o gerente regional da Sanesul, Januário Ximenes. Ele disse que desconhecia a falta de água há 10 dias. Informou que na quinta-feira, 03 de setembro, uma bomba de recalque que abastece as regiões do Camalote, Vitória Régia, Cristo Redentor e Centro América, apresentou defeito. "Nesta terça-feira, o problema começou a ser solucionado e a previsão é que o abastecimento comece a ser normalizado nesta quarta-feira, 09 de setembro", afirmou.