Leonardo Cabral e Rosana Nunes em 16 de Outubro de 2025
Divulgação/Polícia Civil

Da esquerda para a direita: Kelsilyn, Kailane e Karolyn estão foragidas
De acordo com o boletim de ocorrência nº 4060/2025, a vítima, uma mulher de 26 anos, foi abordada pelo trio no momento em que descia de um ônibus de transporte de funcionários de uma mineradora, no dia 26 de setembro deste ano. Em frente a diversos trabalhadores, ela foi agredida e forçada a entrar em um veículo vermelho, sendo levada para um destino desconhecido.
Segundo relatos à polícia, a motivação do crime seria de cunho passional. A irmã da vítima informou que as ameaças vinham ocorrendo há algum tempo por parte de uma das envolvidas, ex-esposa de um homem com quem a sequestrada se relacionou. Mesmo após o término, as perseguições continuaram, culminando no sequestro.
A vítima relatou que foi levada até a Estrada da Bocaina, onde reconheceu uma das agressoras. No local, sofreu diversas agressões físicas, teve os cabelos cortados, foi ameaçada de morte e teve o celular danificado. Durante o ataque, uma das acusadas teria dito: “Vamos pegar a arma e matar ela aqui”, sendo contida por outra. A vítima e sua família também foram ameaçadas para que não denunciassem o crime.
Após a violência, a mulher conseguiu caminhar até a área urbana e pediu ajuda a um mototaxista, que a levou para casa. Em seguida, foi encaminhada ao Pronto-Socorro Municipal, onde exames médicos constataram múltiplas lesões na face e escoriações no braço direito. Após receber atendimento, a vítima foi encaminhada pela Polícia Militar até a 1ª Delegacia de Polícia Civil para registrar o caso.
Elas já tinham sido presas
Com base nas provas coletadas pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) — incluindo imagens e depoimentos —, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva das três irmãs. A Justiça deferiu o pedido e elas foram presas no dia 6 de outubro. Porém, a defesa conseguiu a liberdade provisória das três. O Ministério Público Estadual recorreu e a prisão das irmãs foi novamente decretada.
A Polícia Civil de Corumbá faz diligências desde a quarta-feira (15) para localizar e prender as mulheres, mas elas não foram encontradas e agora são consideradas foragidas. Informações anônimas sobre o paradeiro das irmãs podem ser repassadas pelo telefone ou WhatsApp (67) 3231-2810, canal direto da Delegacia de Polícia.
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