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Resultado de prova polêmica para professor temporário é homologado pela SED

Campo Grande News em 04 de Janeiro de 2024

Mesmo com denúncia de vazamento de provas no processo seletivo simplificado para professores temporários da SED (Secretaria de Estado de Educação), o resultado com os aprovados foi publicado no suplemento do DOE (Diário Oficial do Estado) desta quinta-feira (04).

O gabarito oficial foi divulgado com anulação da questão número 9 para todas as 15 provas aplicadas para diversas disciplinas que fazem parte da grade de ensino. Houve também questões anuladas nas provas de professor de biologia (1), educação física (1), história (1), linga estrangeira -espanhol (3), língua portuguesa (1), matemática (2) e ensino fundamental (1).

A aplicação das provas do processo seletivo para cadastro reserva foi realizada  em Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá. Conforme informações do Instituto Avalia, responsável pela execução das provas, 31.844 mil candidatos realizaram os exames nas quatro cidades e 6.230 não compareceram, sendo 16,36% ausentes.

Sob responsabilidade da SAD (Secretaria de Administração), em conjunto com a SED, a seleção visa a convocação de professores em regime de suplência para a REE (Rede Estadual de Ensino) de modo a atender necessidades temporárias de excepcional interesse público. O certame recebeu 38.075 inscrições.

Com até 40 horas semanais, a convocação pode ser realizada em carga horária inferior a este limite e estar distribuída entre os turnos matutino, vespertino e noturno, de acordo com as necessidades da Secretaria de Estado de Educação. Quanto à remuneração, para as 40h, corresponde a R$ 5.712,00 (Graduação sem Licenciatura), R$ 6.346,00 (Graduação com licenciatura), R$ 6.770,00 (Especialização) e R$ 6.981,00 (Mestrado/Doutorado).

Polêmica

Candidatos que participaram do concurso relataram que o documento foi distribuído nas redes sociais, antes mesmo do fim da avaliação, mesmo com a proibição de sair da sala portando o caderno de questões.

O Instituto Avalia negou o fato e disse que o documento foi digitalizado fora da sala de aula e não "vazada" por organizadores do certame, conforme denúncias de participantes.

Por meio de nota, o Instituto afirmou que a prova foi levada por um candidato sem autorização. “Usou de destreza para sair com a avaliação", garante a organização.

Ainda foi relembrado que o edital informava aos participantes que a saída com o documento era proibida, ressaltando que todos teriam sido avisados sobre a proibição antes do início da aplicação da prova. 

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