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Brasileiro preso na Bolívia, Laudelino Vieira tem condenações que ultrapassam 80 anos de prisão

Leonardo Cabral em 25 de Outubro de 2023

Reprodução/ Clave 300

Laudelino foi preso no dia 23 de outubro e será entregue às autoridades brasileiras

Condenado a mais de 80 anos de prisão, Laudelino Ferreira Vieira, 44 anos, foragido da Justiça Brasileira, é o homem preso em ação conjunta da Polícia Federal e a Polícia Boliviana. Ele foi detido na cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra, que fica distante cerca de 650 km de distancia de Corumbá.

“Lino”, como é chamado, foi preso no início da noite de 23 de outubro, em uma área da urbanização Valle Sánchez daquela cidade. No interrogatório policial, o brasileiro inicialmente tentou esconder a identidade, alegando que seu nome era Claudimar Ferreira, mas acabou confessando sua verdadeira identidade.

A Polícia Boliviana investiga ainda qual a atividade que Laudelino exercia em Santa Cruz, onde estava desde que fugiu do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima de Campo Grande, em junho de 2021.

O ministro de Governo, Eduardo del Castillo, afirmou que após a prisão, o brasileiro será entregue às autoridades brasileiras na faixa de fronteira.

Morte de empresário em Corumbá

Laudelino surgiu como um dos mandantes do roubo de três aeronaves do Aeroclube de Aquidauana, ocorrido em setembro de 2021. Ele teve o nome citado em depoimento de um dos envolvidos na época.

É integrante de quadrilha que também roubou três aviões e matou o empresário Luís Fernandes de Carvalho em Corumbá, em 2004. Se somadas, suas condenações nos mais diversos crimes ultrapassam 80 anos de prisão.

Em 2015, ele foi condenado a 22 anos de prisão em regime fechado pela tentativa de assassinato de policiais rodoviários federais em julho de 2010, quando ele e um comparsa foram baleados após furar um bloqueio e disparar 10 tiros contra as equipes na BR-262, em Terenos. Eles tentavam trazer cocaína da Bolívia.

"Lino" ainda foi condenado por tentativa de homicídio, tráfico de drogas e uso de documentos falsos, em nome de Jairo dos Santos.

Cumpria pena na Máxima de Campo Grande quando fugiu durante o expediente de limpeza da unidade. Ele tinha autorização para trabalhar na faxina da escola localizada no interior do presídio, no dia 02 de junho. A suspeita é de que ele tenha se escondido em um dos carros de empresa terceirizada.

Com informações Clave 300 e Campo Grande News. 

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