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Operação Mute apreendeu 26 celulares no presídio de Corumbá; no Estado foram 156

Leonardo Cabral em 16 de Outubro de 2023

Foto enviada do Diário Corumbaense

Aparelhos apreendidos no Estabelecimento Penal Masculino de Corumbá

Policiais penais apreenderam 156 celulares, entre outros materiais, em sete unidades prisionais vistoriadas durante a Operação Mute, deflagrada nesta segunda-feira, 16 de outubro, em presídios de Mato Grosso do Sul. Os dados constam no relatório da Diretoria de Operações da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

No Estabelecimento Penal Masculino de Corumbá, onde estão 638 presos, foram realizadas 26 apreensões de aparelhos telefônicos, além de carregadores, conforme apurou o Diário Corumbaense.

Cerca de 200 policiais penais da Agepen, participaram da ação, que foi desencadeada pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) e realizada, simultaneamente, em sete estabelecimentos penais do Estado, que abrigam, juntas, aproximadamente 7 mil internos.

A ação, que visa o combate ao crime organizado, foi realizada em todos os estados do Brasil, sob coordenação da Diretoria de Inteligência Penitenciária da Senappen.

As vistorias

Em Mato Grosso do Sul, as vistorias duraram entre quatro e seis horas e foram alvo das inspeções simultâneas o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho; Instituto Penal de Campo Grande;Centro Penal Agroindustrial da Gameleira; Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas e os estabelecimentos penais masculinos de Corumbá, Paranaíba e Rio Brilhante.

Os trabalhos foram coordenados pela GISP (Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário) e DOP (Diretoria de Operações), com a participação do COPE (Comando de Operações Penitenciárias) e de policiais penais que atuam nos presídios, além do apoio da CGPA (Coordenadoria-Geral de Policiamento Aéreo) da Sejusp.

Segundo o diretor da DOP, policial penal Raul Ramalho, a operação se soma às medidas de prevenção já adotadas pela Agepen nos presídios do estado.

“Contamos com equipes treinadas e com tecnologias, como portas de detecção de metais e scanners corporais, raio-x de bagagens, entre outros equipamentos, para identificar ilícitos que podem ser levados para as penitenciárias. Além disso, realizamos vistorias rotineiras, com o objetivo de identificar qualquer material ilícito”, destacou.

A operação

A palavra em inglês, Mute (mudo em português), faz referência ao combate da comunicação externa dos presos, já que tem como foco a apreensão de objetos de comunicação proibida, em especial, celulares. 

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