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Quatro pessoas morrem em chacina em Ponta Porã

Campo Grande News em 07 de Outubro de 2023

Direto das Ruas/Campo Grande News

Dois corpos ao lado de Chevrolet Onix, na garagem da casa onde quatro foram mortos

Quatro pessoas foram encontradas mortas em residencial de Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande e na fronteira com o Paraguai. Os corpos estavam em imóvel na Rua Nespereira. A polícia encontrou cápsulas de pistola 9 milímetros e de fuzil calibre 5,56 no local.

Dois homens foram mortos lado a lado na garagem, perto de um Onix sedan branco. Outro foi executado na frente do carro, perto da porta da casa. O quarto foi morto na área gourmet, nos fundos, perto da piscina. Provavelmente, tentou fugir dos pistoleiros.

Fontes na polícia revelam que os quatro homens foram executados com tiros na cabeça. Os três mortos na garagem estavam de bruços, indicando que foram colocados no chão e mortos de curta distância. 

Vizinhos informaram à polícia que foram acordados pelos tiros entre 04h30 e 05h da madrugada. Depois que cessou a sequência de disparos, os moradores ligaram para a Polícia Militar.

Quando os policiais chegaram, encontraram os quatro corpos. Detalhe que chama a atenção: três estavam usando roupas semelhantes (calça jeans e camiseta preta) e usando tênis. Só um deles estava sem camisa e descalço. 

As vítimas

Dois dos mortos são os adolescentes G.S.P., de 16 anos; L.V.C.S., de 17; Xilon Henrique Vieira da Silva, 20, e Jonas Wesley Morais Deterfam, de 18 anos. Policiais paraguaios estiveram no local da chacina para ajudar a identificar as vítimas.

A chacina pode estar ligada à execução de Charles Gonzalez Coronel, 32, ocorrida no dia 21 deste mês em Pedro Juan Caballero, cidade separada por uma rua de Ponta Porã (MS). Charles era filho do narcotraficante Clemencio González Giménez, o “Gringo González”. 

Fontes da fronteira afirmam que ao lado do corpo do filho ainda caído no asfalto, Gringo teria jurado vingança. Testemunhas relatam que ele chegou a passar o sangue de Charles no peito, sinal de que iria se vingar a qualquer preço.

Policiais dos dois lados da linha internacional afirmam que são fortes os indícios de que os mortos hoje sejam os mesmos que executaram Charles Gonzales. 

(matéria editada para correção de identificação)

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