Globo Esporte em 08 de Junho de 2023
Lisi Niesner/Reuters
Bia Haddad na disputa da semifinal de Roland Garros contra Iga Swiatek
Apesar da derrota, a campanha de Bia é histórica. Primeira mulher semifinalista de um Grand Slam em simples para o Brasil em mais de 50 anos e, com o resultado, pode entrar pela primeira vez no top 10 do ranking mundial. Isso acontecerá caso Iga Swiatek vença, na decisão no sábado, a tcheca Karolina Muchova. Se Muchova por campeã, Bia aparecerá em 11º lugar na lista, a melhor posição de uma brasileira na história.
Bia tentou, durante todo o primeiro, atacar a polonesa, que parecia uma parede. Toda bola que Bia mandava, voltava ainda mais forte. Iga é daquelas tenistas que alia velocidade e força e, não a toa, é número 1 do ranking mundial. Na segunda parcial, Bia conseguiu variar mais as jogadas, chegou a liderar o placar com uma quebra na frente, mas viu a polonesa crescer nos momentos decisivos.
Nas cinco primeiras partidas, Iga ficou em quadra apenas 05h32, contra 12h55 da brasileira. Bia, aliás, foi a que mais deu trabalho para a polonesa em Roland Garros. Até a semifinal, o jogo mais longo da Swiatek tinha demorado 1h29, as quartas de final contra Coco Gouf. O jogo desta quinta-feira contra a Bia teve a duração de 02h10.
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