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PMA mobiliza mais de 300 militares na Operação Semana Santa em MS

Rosana Nunes em 05 de Abril de 2023

Divulgação/Arquivo PMA

Pescado apreendido em ações passadas

A Polícia Militar Ambiental (PMA) inicia nesta quarta-feira, 05 de abril, a Operação Semana Santa. O Comando da corporação sempre reforça a fiscalização nos rios de Mato Grosso do Sul, por causa da tradição religiosa de consumir peixe. São 310 policiais mobilizados até o término da operação, na segunda-feira, dia 10.

Esse efetivo estará mobilizado não só nos rios, mas também na fiscalização de todas as atividades que de alguma forma trabalhem com recursos pesqueiros nativos. A meta é reduzir o número de autuados por crimes e infrações no ano passado, que foi de 30 pessoas, sendo 21 por pesca ilegal e resultou em 210 quilos de pescado apreendidos e R$ 77 mil em multas no período.

Na semana passada, a A PMA já intensificou a fiscalização nos rios e três pescadores foram autuados administrativamente por pesca ilegal. De acordo com o Comando da PMA, no feriado prolongado da Semana Santa, a quantidade de pescadores tende a aumentar significativamente, tanto de turistas de fora e também do Estado nos rios, e a fiscalização precisa estar presente para prevenir a pesca predatória, especialmente, onde estiverem concentrados os principais cardumes.

Mato Grosso do Sul tem política de pesca mais restritiva do País. São 30 espécies com restrições de medidas de captura (algumas em nível de gênero, sendo que um gênero envolve várias espécies), além de 11 espécies de iscas vivas (nove delas peixes) também com restrição de medidas. São vários rios e locais, como cachoeiras, corredeiras com pesca proibida, alguns rios que só se permitem a pesca na modalidade pesque-solte, diversos apetrechos de pesca que são proibidos, especialmente para o pescador amador.

O Comando da Polícia Militar Ambiental alerta para a utilização dos recursos naturais dentro do que permite a legislação. As penalidades administrativas e criminais são pesadas. As multas podem chegar a R$ 50 milhões e as penas criminais, até seis anos de reclusão.

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