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Justiça decreta preventiva de filhos e genro que mataram idoso para roubar

Campo Grande News em 05 de Dezembro de 2022

Adilson Domingos

Miguelito Cabreira, que está preso por ter matado o pai para roubar dinheiro

A Justiça decretou a prisão preventiva dos três acusados pelo assassinato e ocultação do cadáver do indígena Alonço Cabreira, 89 anos, morto na semana passada na Aldeia Bororó, em Dourados (a 251 km de Campo Grande).

Com a decisão do juiz da 1ª Vara Criminal, Luiz Alberto de Moura Filho, os dois filhos e o genro da vítima serão levados para o sistema penitenciário.

O filho do idoso, Miguelito Ortiz Cabreira, 22, e Roger Amarília Snarde, 19, o “Paloma”, vão para a PED (Penitenciária Estadual de Dourados).

Michelle Cabreira Ortiz, 25, filha de Alonço e namorada de Roger, vai permanecer na carceragem da Polícia Civil até liberação de vaga em algum presídio feminino de Mato Grosso do Sul. Dourados não tem cadeia de regime fechado específica para mulheres.

Último a ser preso, “Paloma” confessou o crime e disse que a morte de Alonço foi planejada pelos filhos dele, para roubar o dinheiro da vítima.

O rapaz afirmou que ele, Michele e Miguelito desferiram golpes de faca em Alonço, que depois de morto foi jogado na pedreira desativada da Aldeia Bororó. Na mesma pedreira, a filha caçula de Alonço, de 11 anos de idade, foi assassinada em agosto do ano passado depois de ser estuprada por cinco homens.

Alonço foi morto a golpes de faca na segunda-feira (28) e o corpo localizado dois dias depois por crianças que passavam pela pedreira. Segundo a Polícia Civil, ele foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).